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Economia

Energia gerada na Pirâmide Solar e em terminais fotovoltaicos abastece 1.682 prédios públicos

Energia gerada pela Pirâmide Solar e pelas usinas fotovoltaicas de três terminais já abastece 1.682 unidades da Prefeitura de Curitiba. - Na imagem, terminal Solar do Pinheirinho. Foto: Isabella Mayer/SECOM

Dentro das metas estabelecidas pelo Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima) de Curitiba, a busca da autossuficiência energética da Prefeitura está mais perto de ser alcançada. Em pouco mais de dois anos, a geração de energia limpa e sustentável, com o sol como fonte, já abasteceu 1.682 unidades consumidoras (prédios públicos) da Prefeitura de Curitiba. 

A maior geração dessa energia vem da Pirâmide Solar de Curitiba, primeira usina fotovoltaica instalada sobre um aterro sanitário da América Latina. Inaugurada no dia 29 de março de 2023, nos 330 anos de Curitiba, a Pirâmide Solar gerou, até abril de 2025, 11.150.264 Kwh (kilowatts/hora).

Essa energia foi injetada na rede da Copel para compensação nas unidades consumidoras da Prefeitura (prédios públicos). Toda essa geração poderia abastecer aproximadamente 48 mil residências durante um mês (casas com famílias de quatro pessoas).

Com a compensação, a Prefeitura conseguiu uma economia de R$ 6,4 milhões para os cofres públicos. Esses recursos foram usados em outras áreas da cidade, como no subsídio às refeições gratuitas servidas no Mesa Solidária e em ações de educação ambiental com a Família Folhas. A energia gerada pela Pirâmide Solar foi distribuída ainda em Armazéns da Família, nos cinco Restaurantes Populares, Sacolões da Família, Ruas da Cidadania e módulos da Guarda Municipal.

A secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, explicou que a Pirâmide Solar de Curitiba funciona como um exemplo para as pessoas, mostrando que é possível fazer a mudança energética em cidades.

“É uma ação necessária para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e a emissão de gases. Assim, a nossa cidade vem se tornando protagonista também em relação às mudanças climáticas”, explicou Marilza. 

Terminais solares

Além da Pirâmide Solar, o programa Curitiba Mais Energia, conta com usinas fotovoltaicas instaladas sobre os telhados de terminais do transporte coletivo do Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho. 

O terminal que teve a maior geração até abril é a do terminal solar Santa Cândida. Inaugurada em 24 de março de 2024, a usina fotovoltaica sobre o telhado já gerou 626.224 Kwh (kilowatts/hora). Até março deste ano, o terminal gerou R$ 335 mil de economia para os cofres da Prefeitura, o retorno financeiro ocorre sempre um mês após a geração.

Com a entrada em funcionamento no dia 17 de abril de 2024, a usina fotovoltaica sobre o telhado do terminal Boqueirão já gerou até abril de 2025 o montante de 541.923 Kwh (kilowatts/hora) de energia limpa, com uma economia de R$ 155 mil para o município. 

A usina fotovoltaica do terminal Pinheirinho começou a funcionar em janeiro deste ano e já gerou, até o mês de abril, 210.729 Kwh (kilowatts/hora), com economia de R$ 56,6 mil para a Prefeitura. 

Novos prédios

A Prefeitura de Curitiba também tem obras em andamento para aumentar a instalação de usinas fotovoltaicas em outros prédios públicos da cidade, como escolas, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e na Fazenda Urbana da CIC, por exemplo.

A Câmara está analisando o pedido do Executivo para contratar operação de crédito com o banco alemão KfW para a aquisição de 84 ônibus elétricos para o transporte coletivo (Ligeirão Leste/Oeste) e implantação de eletropostos e instalação de 27 sistemas fotovoltaicos em equipamentos públicos.

Números da Pirâmide Solar

8,6 mil painéis
4,55 MWp de potência instalada
30% da energia dos prédios públicos do município
R$ 3,2 milhões de economia anual para os cofres públicos com gastos com energia da Prefeitura de Curitiba