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Um avanço nos cuidados

Novo medidor de glicemia da Saúde de Curitiba permite atualização imediata de dados no prontuário do paciente

Saúde de Curitiba inova com aparelhos para medir glicemia que serão conectados ao App Saúde Já. Na foto, Jacinta Antunes Pereira. Curitiba, 07/08/2025. Foto: Isabella Mayer/SECOM

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba está substituindo os medidores de glicemia, os chamados glicosímetros, entregues a pacientes com diabetes cadastrados nas Unidades de Saúde. Mais moderno, o novo aparelho pode ser conectado ao aplicativo Saúde Já e, a cada leitura do índice glicêmico feita a partir de uma gota de sangue, atualiza o gráfico de controle no prontuário do paciente dentro do sistema e-Saúde da Prefeitura.

Cerca de 30 mil pessoas com diabetes, dependentes de insulina, são acompanhadas pelas equipes de Saúde e receberão os glicosímetros. Elas necessitam medir diariamente a taxa glicêmica e algumas fazem a leitura mais de uma vez por dia. Mensalmente, esses pacientes retiram as fitas para leitura do índice e a insulina regular na Farmácia Curitibana.

“Mais uma vez a Prefeitura avança em soluções que qualificam o cuidado e facilitam a vida do cidadão. Tecnologia à serviço da vida, o controle glicêmico permite ajustes imediatos, atuação da equipe e previne as complicações do diabetes”, declara a secretária municipal da Saúde, Tatiane Filipak.


Como funciona

Depois de medir os dados, basta a pessoa colocar o glicosímetro próximo ao celular para transferência por bluetooth das informações registradas. No app Saúde Já destes pacientes foi inserida a aba glicosímetro, onde são registrados os gráficos de controle de sua condição de saúde.

Para ter acesso à tecnologia, depois de receber o novo aparelho, o usuário de insulina acompanhado pela Saúde de Curitiba deve atualizar o aplicativo Saúde Já nas lojas virtuais android ou IOS.


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Níveis de glicemia

Segundo o médico endocrinologista da SMS Alexei Volaco, a monitorização regular da glicemia capilar (aferição rápida a partir de uma gota de sangue) é fundamental para a segurança do paciente. A frequência e os horários dos testes são definidos individualmente, com base no tratamento e no esquema de insulina utilizado.

“Ao monitorar a glicemia, o paciente adquire conhecimento sobre como os alimentos afetam seus níveis de glicose e identifica aqueles que elevam a glicemia de forma excessiva, assim como percebe situações em que há a queda brusca dos níveis. É uma forma de capacitar o paciente a ter autocontrole efetivo e a tomar decisões sobre hábitos e conduta”, explica Volaco, que reforça também a necessidade de os pacientes com diabetes manterem o controle de sua condição de saúde com alimentação balanceada e atividade física regular.

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Alexei Volaco, médico endocrinologista da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba

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Dados ajudam no ajuste do tratamento

Os resultados da monitorização da glicemia também orientam a equipe de saúde no ajuste do tratamento. A análise dos dados permite avaliar a necessidade de alterar a dose de insulina ou outras estratégias terapêuticas.

Os dados medidos diariamente são inseridos no e-Saúde em forma de gráfico, que mostra a curva glicêmica do paciente. O usuário pode acompanhar os dados pelo aplicativo e a equipe de saúde - médico, enfermeiro ou farmacêutico - visualiza o quadro clínico, otimizando a análise da situação e a necessidade de intervenção.

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Alexei Volaco, médico endocrinologista da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba

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Um avanço nos cuidados

Segundo Alexei, o sistema está sendo atualizado para futuramente permitir que a equipe envie mensagens para alertar sobre a necessidade de realizar testes de glicemia, em casos de omissão, ou sugerir condutas, como buscar atendimento médico em caso de glicemias persistentemente elevadas ou baixas.

“Essa evolução tecnológica visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes, proporcionando maior segurança e conforto, além de otimizar o acompanhamento da equipe de saúde. O uso da tecnologia representa um avanço significativo no cuidado ao paciente com diabetes”, finaliza o médico endocrinologista.

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Alexei Volaco, médico endocrinologista da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba

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Protocolo Nacional

O Programa Nacional de Controle do Diabetes Mellitus, do Ministério da Saúde, define a responsabilidade de cada ente federado no diagnóstico e tratamento da doença. Os medicamentos para o controle da condição, inclusive as insulinas humanas NPH e regular, são adquiridos pelo Ministério da Saúde e enviados aos estados para distribuição aos municípios.

Cada prefeitura é responsável pela compra dos aparelhos e fitas para medição das taxas glicêmicas, adquiridas por processo licitatório público. A substituição dos glicosímetros utilizados em Curitiba é fruto do processo de compras finalizado em 2025 e que incluiu a necessidade de agregar tecnologia ao processo de aferição glicêmica, vinculado ao aplicativo Saúde Já Curitiba. Além da inovação tecnológica, os novos aparelhos têm maior durabilidade.

Descarte

O aparelho antigo, que está sob os cuidados do paciente cadastrado, deve ser entregue na Unidade de Saúde onde mensalmente o usuário retira as fitas e os medicamentos. A substituição está sendo feita gradativamente, no momento em que a pessoa busca os insumos para o controle do diabetes.

A SMS tem a responsabilidade do descarte correto dos aparelhos antigos, visto que deve ser estabelecida a logística reversa para evitar a contaminação do ambiente pelas baterias usadas e a reciclagem de materiais, quando possível.

Tendo em vista o cronograma de substituição dos glicosímetros, de acordo com o estabelecido no processo de compras da SMS, as equipes das unidades de saúde adequaram o número de fitas entregues aos pacientes nesse período de transição para evitar desperdício. A partir de agora, todos os pacientes receberão os insumos em número suficiente para seu plano de cuidados, como de costume.

Rede conectada

Além de substituir o glicosímetro dos pacientes, a SMS também distribuiu os novos aparelhos a todos os pontos da rede municipal da Saúde. Dessa forma, qualquer pessoa que precise medir a taxa glicêmica, seja na Unidade de Saúde, UPA, Samu e Siate, Caps ou hospital municipal terá acesso à tecnologia.

Mais de mil profissionais da rede foram capacitados para utilização da nova ferramenta. A equipe responsável pelo acolhimento dos pacientes e pelo plano de cuidados de cada usuário também está preparada para orientar sobre como utilizar os aparelhos.

Para os pacientes que não têm facilidade com a tecnologia ou não têm o aplicativo, os dados medidos e registrados no aparelho podem ser transferidos ao sistema pelo profissional de saúde no momento da visita à sua unidade de referência.