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Antes do temporal

Com a proximidade das chuvas de verão, Prefeitura de Curitiba intensifica limpeza de rios

Limpeza e desassoreamento do Rio Barigui, um dos mais importantes da cidade, integra as ações preventivas realizadas nas bacias hidrográficas da cidade. Curitiba, 30/09/2025. Foto: Isabella Mayer/SECOM

Texto: Cris Guancino | Edição: Aline Kozak
Secretaria Municipal da Comunicação Social (Secom)

Curitiba começa a viver nos próximos meses, entre outubro e março, o período mais chuvoso do ano, com precipitações intensas em curto período de tempo, as chamadas pancadas de verão. Para reduzir riscos de alagamentos, a Prefeitura mantém um programa permanente de limpeza e desassoreamento de rios, que acontece paralelamente às obras e serviços de macrodrenagem.

De janeiro a setembro de 2025, foram executados mais de 53 km de limpezas em diferentes trechos de rios e córregos, em quatro das seis bacias hidrográficas que cortam a capital: Atuba, Belém, Ribeirão dos Padilhas e Barigui. Duas bacias não receberam intervenções: Passaúna, por ser área de manancial que exige estudos técnicos antes de qualquer ação, e Iguaçu, cuja gestão cabe ao governo estadual, já que o rio atravessa vários municípios do Paraná.

PRO Curitiba

As ações de limpeza e desassoreamento fazem parte do PRO Curitiba, o maior programa municipal de investimentos na melhoria da cidade. No eixo de drenagem e prevenção de enchentes, o programa garante manutenção contínua de rios e córregos e a execução de grandes obras, como bacias de detenção nos rios Mossunguê e Atuba, condutos forçados nos rios Pinheirinho e Vila Guaíra e intervenções nos córregos Curtume e Av. Henry Ford.

Segundo o secretário municipal de Obras Públicas, Luiz Fernando Jamur, prevenção e preservação dos rios são as principais estratégias para evitar os danos causados pelas emergências climáticas.

“Trabalhamos constantemente para que a cidade esteja melhor preparada quando chegarem as chuvas intensas do verão. Esse trabalho é fundamental para dar mais segurança à população e reduzir os riscos de alagamento”, destacou Jamur.

Rio Barigui


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Neste momento, equipes coordenadas pelo Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) trabalham no desassoreamento do Rio Barigui, um dos mais importantes de Curitiba, que atravessa 18 bairros e margeia parques como o Barigui, Tingui, Tanguá e Cambuí.

O trabalho acontece em um trecho de aproximadamente 2 km, na CIC, onde já foram retirados cerca de 2 mil metros cúbicos de sedimentos desde setembro, o equivalente a 330 caçambas cheias. A previsão é concluir o serviço em novembro, com a retirada de aproximadamente 6 mil metros cúbicos de material do rio.

O trabalho conta com três escavadeiras que fazem a remoção dos resíduos no trecho entre a Avenida das Araucárias e a Rua Senador Accioly Filho.

Arroio Gleba da Ordem

Também passa por limpeza o Arroio Gleba da Ordem, em um trecho de 2,2 km entre as ruas Heron Wanderlei e Paulo Zinher, no Tatuquara.  As limpezas permitem que um maior volume de água flua nos leitos, evitando alagamentos nas regiões próximas.

De acordo com o diretor do Departamento de Pontes e Drenagem da Smop, Paulo Victor Lucca, o impacto é direto na vida das comunidades.

“Somente no Rio Barigui, já retiramos um volume expressivo de sedimentos. Esse esforço garante maior capacidade de escoamento da água e traz benefícios para milhares de famílias que vivem próximas às margens”, afirmou.

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Paulo Vitor Lucca, diretor do Departamento de Pontes e Drenagem. 

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Colaboração da população

Além dos sedimentos naturais trazidos pelas chuvas, as equipes encontram grandes quantidades de lixo descartado de forma irregular nos rios. Além de crime ambiental, essa prática contribui para alagamentos nas regiões próximas.

A Prefeitura reforça que denúncias de descarte ilegal podem ser feitas pelo telefone 156. Outra forma e colaborar é destinando aos 12 Ecopontos da cidade os restos de construção civil, como caliças, madeiras, resíduos vegetais de podas e limpeza de jardins, móveis e eletroeletrônicos inservíveis, além de óleo de cozinha e gordura usados.

Educação ambiental 

A limpeza de rios e córregos em locais onde as escavadeiras não conseguem chegar é feita pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que retira manualmente os resíduos vegetais e objetos descartados, além de promover ações educativas em escolas e comunidades sobre destino correto do lixo, preservação das margens e ligação do esgoto.


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