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Efeito estufa

Sede da Prefeitura já evitou a emissão de 40 toneladas de CO2 na atmosfera

Sede da Prefeitura já economizou três voltas ao redor da Terra em emissões de gases. Foto: Pedro Ribas/SMCS


Apenas a geração de energia solar do Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura de Curitiba, evitou a emissão de 40 toneladas de CO2 na atmosfera desde que entrou em operação, na metade de 2019. O número equivale a mais de 146 mil quilômetros (91 milhas) percorridos em um veículo movido a combustível fóssil ou pouco mais de três voltas ao redor da Terra a bordo deste veículo, de acordo com a calculadora da Agência Norte Americana de Proteção Ambiental.

A emissão de gases vindos da geração de energia está entre as maiores causadoras das mudanças climáticas, que teve o Dia Nacional de Conscientização comemorado na última quarta-feira (16/3), no Brasil, data prevista pela Lei nº 12. 533/2011.

Além da sede do Governo Municipal, Curitiba tem painéis solares já instalados na Galeria das Quatro Estações do Jardim Botânico e no Salão de Atos do Parque Barigui. Estão em andamento os trabalhos para instalação da usina solar do Caximba (Pirâmide Solar), no aterro desativado; e em licitação, os painéis a serem colocados em três terminais de ônibus.

A geração de energia renovável está presente, também, na Central Geradora Hidrelétrica Nicolau Klüppel, na queda d’água do Parque Barigui. Ações como estas, junto a outras iniciativas como o plantio de 100 mil árvores por ano, com a ajuda da população, estão entre as medidas da cidade para conter o avanço da temperatura.

PlanClima

A cidade, que viveu as consequências da estiagem há pouco tempo, teve a temperatura aumentada, em média, 1,2ºC, se comparado a seis décadas atrás. As informações são da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e do Ippuc, responsáveis pelos estudos e pela elaboração do Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), lançado no final de 2020. 

O documento, que contou com o apoio da Rede C40 de Grandes Cidades para Liderança do Clima para execução, enumera ações para tornar a cidade neutra em carbono, adaptada às mudanças climáticas e resiliente até 2050, alinhando-a às metas internacionais de enfrentamento do aquecimento global. A principal delas, do Acordo de Paris, é de conter o aumento da temperatura média global no limite dos 2°C, com esforços para que o aquecimento estabilize-se em torno de 1,5°C.

“O PlanClima consolida o compromisso de Curitiba com o enfrentamento às Mudanças Climáticas, com a melhoria da qualidade urbana e ambiental da cidade e com a qualidade de vida de seus habitantes”, afirma a secretária do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias. 

Curitiba está fazendo

Além da energia renovável, do programa Curitiba Mais Energia, há uma série de outras ações em andamento: 

- Gestão de Risco Climático Bairro Novo do Caximba
Com o financiamento de US$ 57 Milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), aborda principalmente a questão de adaptação e do aumento da resiliência urbana, com ações de relocação de famílias de áreas de risco, implantação de um dique para a contenção de cheias, reestruturação urbana e a construção de um parque linear.

- Mobilidade urbana
A melhoria da infraestrutura de calçadas e cicloviária para promover a mobilidade ativa e a modernização do Inter 2 e do BRT Leste-Oeste, também são exemplos de projetos que reforçam a importância da redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes dos combustíveis fósseis.

- Segurança alimentar
São 111 hortas comunitárias, que garantem a alimentação de 17,9 mil pessoas, e a Fazenda Urbana. Os locais contam com Jardins de Mel, com abelhas sem ferrão para polinização das plantas. Além de garantir alimentação de qualidade, reforça a infraestrutura verde da cidade com cultivos naturais. 

- Reserva Hídrica do Futuro
Projeto busca ampliar a capacidade de reservação de água para o consumo da população, tanto por meio da implantação de caixas d’água em comunidades que sofrem com os problemas do abastecimento, bem como por meio da reservação hídrica ao longo das áreas das cavas do Rio Iguaçu. Já foram abertos 30 poços artesianos que abastecem cinco comunidades com 13 reservatórios de água.

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