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Ação Inverno 2022

Saúde treina equipes para abordagem a pessoas em situação de rua

Capacitação Consultório na Rua. Foto: Sandra Lima

 

Equipes da Fundação de Ação Social (FAS), da Defesa Civil e do Consultório na Rua que atuam na Ação Inverno – Curitiba que Acolhe estão sendo capacitadas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para a identificação de casos de pessoas em situação de rua que precisam de atendimento emergencial de saúde. O trabalho amplia as ações de proteção a esse público, o mais vulnerável durante os dias de frio.

Durante o treinamento, que aconteceu nesta quinta-feira (19/5) e continua nesta sexta-feira (20/5), os servidores são capacitados para avaliar, a partir dos sinais e sintomas, quando é preciso acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), fazer o encaminhamento para uma Unidade de Pronto Atendimento ou se a pessoa pode apenas ser acolhida.

“Nosso objetivo é falar da complexibilidade desse tipo de atendimento e como desenvolve a intersetorialidade, da ação social, da defesa civil”, explicou o médico Rômulo Pereira, que atua como apoio técnico e na elaboração de fluxos e protocolos de atendimento da Saúde.

De acordo com o médico, na rede municipal de saúde há vários pontos de atenção para o atendimento a pessoas em situação de rua, como a atenção primária, o Consultório na Rua, Caps, Samu, UPAs, além de encaminhamentos a unidades hospitalares.

Avaliação

Durante o treinamento, os servidores foram orientados a fazer cinco avaliações no atendimento a uma pessoa em situação de rua. A primeira é do local onde se encontra, para que sejam evitadas situações de perigo para a pessoa e também para a equipe. Entre os riscos estão fios elétricos soltos e desencapados, presença de fumaça ou fogo e tráfego intenso no local.

“O primeiro passo que a gente faz em uma abordagem na rua é olhar o que está acontecendo ao redor da pessoa. A segurança sempre vem em primeiro lugar, em qualquer atendimento que vamos fazer”, explicou o médico.

Em um segundo momento, de acordo com Pereira, é preciso avaliar a saúde da pessoa atendida, se está consciente ou não, se ficou contente ou nervosa ao ser abordada.

A checagem da responsividade da pessoa abordada faz parte da terceira etapa do protocolo de atendimento. Neste caso é preciso avaliar se atende ao ser chamado, se consegue ficar acordado e se está confuso e agitado.

Na quarta fase, as equipes devem avaliar se a pessoa está respirando ou se apresenta falta de ar ou esforço respiratório que possa ser percebido durante a abordagem.

O quinto passo a ser levado em consideração durante a abordagem social é a checagem da circulação sanguínea, se existe sangramento e se o pulso pode ser identificado.

O treinamento acontece na Sala do Semeador, na sede da FAS, no Campo Comprido, das 14h às 16h30.