O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) da Prefeitura de Curitiba possibilitou a desospitalização de 204 pacientes em julho, ou seja: passou a atendê-los em suas casas.
“Isso nos permitiu liberar o mesmo número de leitos nos hospitais em plena pandemia do novo coronavírus”, diz a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.
O número é 102% maior do que o registrado em julho de 2019, quando o SAD liberou 101 leitos. E quase o dobro na comparação com junho deste ano, com 107 desospitalizações.
Entre 14/3 e 10/8, neste período de pandemia, o SAD atendeu a 109 casos de pacientes que tiveram covid-19. Importante: sem registro de óbitos nos domicílios.
Equipes
O SAD conta com 110 profissionais, entre médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, psicólogos e técnicos de enfermagem.
Mantido com recursos da Prefeitura de Curitiba e do Ministério da Saúde, o serviço tem 12 equipes, uma delas pediátrica. Ele atende a hospitais públicos e privados, além de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“Nós passamos a contar com mais duas equipes em março, mas o comprometimento com a qualidade do atendimento aos pacientes é que faz toda a diferença”, afirma a gerente do SAD, Mariana Lous.
Outro recorde
Vinculado à Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), órgão da administração indireta da Prefeitura, o SAD também bateu o recorde de pacientes atendidos desde a sua criação, em 2012.
Foram 616 em julho, 13 a mais do que no mesmo mês do ano passado. Do total, 300 eram novos pacientes – 80 deles do Hospital Vitória, especializado em covid-19, com ala clínica administrada pela Feas.