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Transporte

Reunião discute melhorias na segurança dos cruzamentos ferroviários em Curitiba

Reunião discute soluções para aumentar a segurança nos cruzamentos com a linha férrea em Curitiba. Foto: Divulgação

Representantes da Urbanização de Curitiba (Urbs), Superintendência de Trânsito (Setran), da ABC Escola de Trânsito e da operadora ferroviária Rumo realizaram uma reunião, na tarde desta sexta-feira (25/7), para debater soluções para ampliar a segurança nos cruzamentos com a linha férrea em Curitiba.

Mecanismos para melhorar protocolos de segurança e a sinalização, além da viabilidade de colocar cancelas nas passagens, foram alguns dos temas abordados. O objetivo é reforçar ações para evitar acidentes como o que ocorreu na noite da última terça-feira (22/7) entre um trem da Rumo e um biarticulado na Avenida Paraná, no Cabral, que partiu o ônibus ao meio e deixou 11 feridos (sem gravidade). As condições do acidente estão sendo apuradas pela Polícia Civil.

“A questão principal aqui é que não podemos deixar pessoas expostas ao risco de morte nestes cruzamentos. Vamos somar esforços para viabilizar investimentos em melhorias”, disse o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.

Nos últimos meses, Setran, Urbs e Rumo já vinham discutindo alternativas para aumentar a segurança nas passagens de nível na cidade, segundo o superintendente de trânsito, Bruno Pessuti.  

A intenção, de acordo com Pessuti,  é fazer um estudo técnico nas 49 passagens de nível da capital e verificar quais soluções são mais indicadas para cada uma e estruturar um projeto de investimento. O foco é atender principalmente as 16 passagens que têm cruzamento com semáforos.

Em Curitiba, há 37 quilômetros de trilhos. O ramal ferroviário de cargas passa por diversas áreas adensadas em bairros como Centro, Cabral, Alto da XV, Cristo Rei, Cajuru e Uberaba. A Prefeitura tem atuado e cobrado da União soluções para a questão do transporte ferroviário na capital. O próprio prefeito Eduardo Pimentel tem participado de uma série de reuniões com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e com o Ministério dos Transportes para viabilizar um contorno ferroviário.