Texto: Cristina Rios
Secretaria Municipal da Comunicação Social (Secom)
O prefeito Eduardo Pimentel comandou, nesta terça-feira (11/11). na Prefeitura, nova reunião de trabalho do projeto de parceria público-privada (PPP) destinada ao enterramento da fiação elétrica e de telecomunicações de Curitiba. A expectativa é assinar o contrato para o início dos estudos de viabilidade e modelagem da PPP com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) até o fim do ano.
Participaram da reunião representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Companhia Paranaense de Energia (Copel), da Pars, empresa de concessões e parcerias público privadas do município, secretários de governo, além de assessores técnicos da Secretaria de Planejamento, Finanças e Orçamento.
“Queremos avançar com consistência neste projeto, que é um desafio, é complexo, mas que vai trazer muitos benefícios para nossa cidade”, disse o prefeito. ao abrir os trabalhos.
Solução inteligente
A implantação de fiação subterrânea é considerada uma solução de cidades inteligentes, ao proporcionar modernização da infraestrutura urbana; incremento na qualidade da distribuição de energia elétrica e telecomunicações; diminuição do risco de acidentes envolvendo a rede (choques, incêndios); menor exposição a efeitos de eventos climáticos e a vandalismos e furtos de cabos; além da melhora estética da cidade.
A intenção inicial é enterrar 120 quilômetros de fiação em vias pavimentadas em Curitiba, com foco em áreas prioritárias, com regiões mais adensadas, turísticas, históricas ou com problemas de resiliência.
Segundo o secretário de Planejamento, Finanças e Orçamento, Vitor Puppi, nas próximas semanas o BNDES deve enviar uma proposta de minuta de contrato. “Vamos analisar e a ideia é que até o fim do ano, no máximo início do próximo ano, assinar o contrato para início dos estudos”, disse Puppi.
Estética e eficiência
Além do enterramento da fiação, projeto deve contemplar também melhoria da rede área da cidade, segundo Gustavo Nonato, chefe do departamento de soluções e projetos de infraestrutura social do BNDES. “A intenção não é apenas enterrar a fiação, mas melhorar a estética e a eficiência da rede também”, afirmou.
Segundo ele, o contrato para estudos de PPP de enterramento de fios deve seguir o padrão de outros já firmados com a Prefeitura, como o da iluminação pública e para estruturação do edital da nova concessão do transporte coletivo. Após a assinatura do contrato, o BNDES dá início ao processo de escolha do consórcio para início dos estudos.
“É um desafio jurídico, regulatório e financeiro, mas entendo que o BNDES está comprometido a fazer isso junto com Curitiba. Um modelo de negócios como esse é possivelmente o primeiro do Brasil nesse formato”, diz Stella Coimbra, diretora executiva da Pars.
Presenças
Também estiveram na reunião o secretário municipal de Administração e Tecnologia da Informação, Elisandro Pires Frigo, e o secretário do Governo Municipal, Marcelo Fachinello. Representando o BNDES: Paulo Cesar de Araújo Barcellos (gerente do Departamento de Projetos e Soluções de Infraestrutura Social) e Carlos Alexandre Espanha (analista do departamento) e Rafael Medeiros (gerente jurídico). Da Copel Distribuição: Julio Shigeaki Omori (diretor comercial) e Edison Ribeiro da Silva (superintendente de engenharia). Pela Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento estavam Richard Wagner Freire dos Santos (núcleo jurídico); e os assessores Anderson Padovani, Rafael Baron e Bruno Villela (gabinete do prefeito).