A comissão municipal de monitoramento do Programa Prefeitas e Prefeitos Amigos da Criança fez sua primeira reunião de trabalho nesta quarta-feira (24/9). A adesão à iniciativa foi assinada pelo prefeito Eduardo Pimentel logo após o início do mandato, em janeiro. “Em Curitiba, o bem-estar infantojuvenil é prioridade absoluta”, disse a secretária municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH), Amália Tortato, no encontro.
Além da equipe da SMDH, que faz a articulação intersetorial de políticas públicas para o segmento, participaram do evento conselheiros tutelares e representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba (Comtiba) e da Fundação de Ação Social (FAS), além de gestores das secretarias municipais do Meio Ambiente, da Mulher e Igualdade Racial, Educação, Saúde, Esporte, Lazer e Juventude, Finanças e Segurança Alimentar e Nutricional.
Segundo a diretora do Departamento da Criança, Adolescente e Migrante (DCAM) da SMDH, Michelle Taís Faria Feliciano, a adesão ao programa da Fundação Abrinq confirma o olhar cuidadoso da Prefeitura para a área da criança e adolescente e representa a possibilidade de fortalecimento das ações. “Para atender aos compromissos da agenda do Prefeito Amigo da Criança vamos atuar cada vez mais próximos, planejando, monitorando e avaliando resultados”, resumiu.
Intersetorialidade na prática
A conselheira tutelar da Regional Santa Felicidade Márcia Regina Silveira, que está no exercício do segundo mandato, elogiou a iniciativa de reunir órgãos e entidades diretamente interessados na execução de ações para crianças e adolescentes. “Há uma preocupação maior em aproximar quem atua na área para apoio mútuo, inclusive com a oferta de cursos e treinamentos”, disse. Como resultado dessa interação, citou as visitas feitas por conselheiros às escolas visando ao problema da evasão escolar. “Podemos atuar junto às famílias desses estudantes e trazê-los de volta às aulas”, completou.
Para o presidente do Comtiba, Charles Mathias Renner, a atuação da SMDH na área mostra que Curitiba está “subindo a régua” do atendimento oferecido ao segmento. “Existe a necessidade de qualificar o trabalho feito para esse público e percebemos que existe disposição para isso”, avaliou.