A Unidade de Saúde Rio Bonito, no bairro Campo de Santana, teve rotina de maternidade na manhã desta terça-feira (27). Por volta das 11 horas, a equipe local atendeu a gestante Andressa Costa Cordeiro prestes a dar à luz e auxiliou no nascimento da pequena Giovana.
Apesar de prematura, com 34 semanas de gestação, Giovana nasceu bem, com 2,12 quilos. Logo após o parto, ela e a mãe foram levadas para o Hospital do Trabalhador (HT). Cerca de 40 minutos depois, a gestante Claudiane de Lara Machado chegou à mesma unidade prestes a dar à luz, porém foi encaminhada ao HT, onde o parto já estava programado para ocorrer.
Acompanhada de familiares, Andressa foi à unidade Rio Bonito com contrações regulares e intensas. A ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu rapidamente ao chamado, mas as equipes médicas da ambulância e da unidade avaliaram que seria mais seguro realizar o parto no próprio local. “A paralisação do transporte coletivo deixou o trânsito mais lento na cidade, e o parto já estava em andamento, com a bolsa rompida”, conta a coordenadora da unidade, Adriana Machado de Andrade, a respeito da preocupação com o tempo que seria gasto no trajeto até a maternidade. O Hospital do Trabalhador fica a 15 quilômetros de distância da US Rio Bonito.
A sogra de Andressa, Viviane Aparecida Silva, acompanhou todo o atendimento e elogia as equipes da unidade de saúde, do Samu e do hospital. “Na unidade, foi excelente. A Andressa chegou com uma dorzinha, mas não sabíamos que já era hora do parto. A enfermeira viu que já tinha dilatação e vieram todos nos dar atenção e orientação”, conta.
A enfermeira Liliane Grochocki Becker conta que o parto, feito pelo médico Jorge Tavares, que atende na US Rio Bonito, transcorreu sem problemas. “A questão da prematuridade deixou o trabalho mais tenso, mas tudo correu bem. A mãe ajudou bastante”, relata. Liliane realizou as consultas de pré-natal de Claudiane, a gestante que chegou logo em seguida, também em trabalho de parto. As equipes das unidades de saúde são capacitadas para a realização de partos normais, mas essa não é uma situação frequente. “No caso da Claudiane, houve tempo para o encaminhamento pelo Samu ao hospital, o que é mais comum”, diz a enfermeira.