O empreendimento Moradias Cerâmica, no Tatuquara, que enfrentou uma ameaça de ocupação indevida na semana passada, faz parte de um projeto mais amplo, para reassentamento de famílias de áreas de risco. Ele tem 194 unidades – casas e sobrados – e está ao lado de outros três empreendimentos: Moradias Boa Esperança 1, 2 e 3. Juntos, os quatro conjuntos somam 921 unidades.
Os empreendimentos estão localizados em um ponto estratégico do bairro, com frente para a Rua João Goulart, ao lado da futura Rua da Cidadania do Tatuquara e do também futuro terminal de transporte coletivo. As primeiras unidades do complexo foram entregues em março do ano passado e, a partir daí, cada um dos conjuntos foi liberado às famílias de forma gradativa. A entrega do Moradias Cerâmica é a última etapa desse processo.
A construção dos empreendimentos foi possível graças à parceria com a Caixa Econômica Federal e utilizou recursos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). As obras significaram um investimento global de R$ 41,4 milhões. Cada unidade tem um custo de R$ 45 mil.
As casas e sobrados do Moradias Cerâmica foram destinadas a famílias de 28 diferentes áreas irregulares: Terra Santa, 23 de Agosto, Ulisses Guimarães, Belo Ar, Bons Amigos, Parque Náutico, Ipiranga, Rigoni, Nova Barigui, Eldorado, Morro da Esperança, Alto Barigui, Nápolis, Bela Vista de Ordem, Beira Rio, São José, Formosa, Leão, Uberlândia, Nina, Canaã, Pantanal, Parolin, Mariana, Esmeralda, Xisto, Rex e Prado.
Nas áreas de origem, os moradores reassentados viviam em condição de risco e insalubridade. A maioria saiu de beira de rios.