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Novas "estagiárias"

Guarda Municipal está treinando dois reforços para a equipe: as filhotes Haabe e Suri

Filhotes de cães entram em treinamento para auxiliar a Guarda Municipal. Foto: Ricardo Deverson/GMC

O Grupo de Operações com Cães (GOC), da Guarda Municipal de Curitiba (GMC), ganhou dois novos reforços: as filhotes, da raça pastor belga malinois, Haabe e Suri. Com apenas 11 meses de idade, ambas estão em treinamento intensivo para atuarem nas ações de segurança pública da cidade.

Haabe e Suri são filhas de um dos cães do canil, Lex, já reconhecido por prestar auxílio em procedimentos e operações realizadas pela GMC. As “estagiárias” estão sendo preparadas para atuar nas mais diversas operações, oferecendo suporte em áreas como a busca e apreensão de substâncias ilícitas, armamentos e apoio às equipes da GMC.

O Guarda Municipal Eduardo Stival, que está há 19 anos na corporação e 11 no Grupo de Operações com Cães, está participando do processo de treinamento da cadela Haabe, sendo o condutor desde os primeiros meses de vida do filhote. “Tanto a Haabe como a Suri são oriundas de uma linhagem vinda já do nosso canil, do Lex, com uma cachorra de uma colega da Polícia Civil. Dentro da ninhada, a Haabe e a Suri foram as que apresentaram o melhor desempenho para as atividades que vão ser desenvolvidas”, explicou.

Stival explica que o primeiro ponto observado, antes do treinamento em si, é a aptidão do cachorro para a função. “Depois as duas são empregadas em algumas situações que podem gerar uma inquietação, e dentro dessas situações elas precisam apresentar uma personalidade, um potencial para sair e a gente avaliar e ver o quanto é importante elas se desenvolverem em um ambiente que ela não está acostumada, junto da mãe”.

Cheirando por aí

As filhotes já estão na fase de ambientação e socialização, passando por vários pontos da cidade como a Rodoferroviária, terminais de ônibus, praças públicas e já estão conhecendo odores específicos de substâncias ilícitas. Em dois anos, elas terão o conhecimento necessário para atuar em operações com a Guarda.

“O treinamento de um cão policial é contínuo, a vida inteira ele precisa ser treinado e aperfeiçoado enquanto ele estiver trabalhando. Você nunca vai poder dizer que o cão está totalmente pronto, ele sempre pode apresentar alguma dificuldade e, como condutor, você precisa apresentar uma solução, um auxílio para que ele possa apresentar um trabalho cada vez melhor”, afirma Stival.

Um dos pontos principais para ter um bom desempenho no trabalho é o cão ter confiança nos condutores. “Para isso, tem que ter uma proximidade, um carinho, uma afetividade. Eu fiquei dez anos trabalhando com o Taz, e depois que ele se aposentou, está comigo, na minha casa”, destacou Stival.

Para o GM Leandro Silva, que está conduzindo a cadela Suri, o laço afetivo desenvolvido com os cães é gigantesco. “Até porque a gente viu as duas nascer. Se Deus quiser, nós vamos trabalhar até a aposentadoria e depois levar para casa para que elas tenham uma vida de cão mesmo. Com certeza as duas vão auxiliar bastante no nosso serviço e ajudar a população”, finalizou.