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Oficinas comunitárias

Estrutura para atendimento de pessoas com mais de 60 anos é prioridade no Bairro Novo

Bairro Novo abre rodada de oficinas comunitárias do Plano Diretor. Foto: César Cubas/Ippuc

Atenção maior à infraestrutura para a população acima de 60 anos foi uma das prioridades eleitas dentre os 40 desafios elencados na primeira Oficina Comunitária da revisão do Plano Diretor, nesta terça-feira (15/7), na Rua da Cidadania do Bairro Novo, no Sítio Cercado. O bairro viu a população acima de 60 anos quase que dobrar (96%) entre 2010 e 2022, conforme dados do Censo do IBGE. E identificar a carência de estrutura para atendimento da faixa etária está alinhado ao um dos 12 desafios preliminares do Plano Diretor, sobre novas dinâmicas demográficas e de mercado de trabalho.

A qualificação dos espaços públicos, melhorias na mobilidade interna e para conexões regionais e aterramento da fiação nas principais avenidas do bairro também foram eleitos como prioridades na oficina. Moradores, comerciantes, líderes comunitários, servidores da administração regional e técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) discutiram sobre os desafios nas diferentes pautas que envolvem o desenvolvimento urbano: meio ambiente (Planeta), social (Pessoas), econômica (Prosperidade), cultura (Patrimônio), governança (Parcerias) e segurança pública e climática (Paz).

“Cidadãos são especialistas em cidades e o olhar do morador ajuda a ampliar a abordagem técnica. A nossa missão é pensar e realizar a cidade para - e com - as pessoas”, avalia Ana Zornig Jayme, presidente do Ippuc, responsável pelo processo de revisão do Plano Diretor.

A comunidade decide

Os participantes escolheram as temáticas conforme afinidades e atuação na comunidade. Durante 45 minutos, os grupos puderam debater os pontos positivos, negativos e as mudanças desejadas na regional. E, juntos, elaboraram os desafios do desenvolvimento urbano sustentável que poderão atender as demandas da comunidade. 

Ao final das discussões dos grupos, os desafios foram compartilhados com todos os participantes, que elegeram, por meio de voto múltiplo – com até três escolhas – os prioritários.

“Essa parte é importante porque também ajuda a identificar as questões mais urgentes, conforme o posicionamento de quem está engajado na participação. E também sinaliza sobre critérios que devem conectar o planejamento de longo prazo com as prioridades orçamentárias”, avalia Thomaz Ramalho, diretor de Planejamento do Ippuc e coordenador da revisão do Plano Diretor.

A priorização dos desafios da comunidade é uma parte da organização das demandas. Mas todos os desafios levantados nas oficinas serão parte da sistematização do diagnóstico. As equipes técnicas do Ippuc serão responsáveis pela leitura e junção de temas semelhantes e complementares apontados pelas comunidades e que deverão ser traduzidos em soluções e ferramentas de planejamento urbano no Plano Diretor.

A primeira Oficina Comunitária da revisão do Plano Diretor contou ainda com a presença de Beatriz Nadas, presidente do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap), da administradora regional do Bairro Novo, Veridiana Maranho, entre outras autoridades.

Próximas regionais

As Oficinas Comunitárias serão realizadas até dia 21 de agosto, sempre às terças e quintas-feiras, nas administrações regionais. A próxima será nesta quinta, 17/7, na Rua da Cidadania do Boa Vista, das 18h30 às 21h30. A mobilização da comunidade já ocorre desde manhã, com a Oficina Aberta de Imersão Urbana, com ações de engajamento, como mapeamento afetivo, cine urbano com exibição de documentários e a rolêficina, além da feira de serviços públicos, distribuição de mudas, ações de educação e saúde, teatro de fantoches e distribuição de pipoca e caldo de cana. O calendário completo está no site do Plano Diretor.