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Energia renovável

Engenheiros conhecem de perto o funcionamento da Pirâmide Solar de Curitiba

Engenheiros conhecem de perto o funcionamento da Pirâmide Solar de Curitiba. Foto: Divulgação

A visita técnica à Pirâmide Solar de Curitiba - Parque Fotovoltaico da Caximba foi um dos destaques da 29ª Semana da Engenharia, promovida pelo Instituto de Engenharia do Paraná (IEP). A visita aconteceu nesta terça-feira (5/12) e reuniu 15 engenheiros, entre eles o presidente do IEP, engenheiro civil José Carlos Dias Lopes da Conceição, e o diretor técnico do IEP, Antônio Borges dos Reis.

A visita foi guiada pelo diretor de Eficiência Energética e Geração de Energias Renováveis, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, João Carlos Fernandes, e pelo assessor técnico Adilson Marin. 

Agora no mês de dezembro está programada uma visita técnica aberta para a população. A previsão é que a atividade aconteça no dia 21 de dezembro. A primeira visita técnica de 2024 ficou marcada para o dia 30 de janeiro. As inscrições devem ser feitas pelo Guia Curitiba

“Hoje explicamos para os engenheiros do IEP como funciona a Pirâmide Solar. Qualquer interessado pode visitar a Pirâmide Solar, basta se cadastrar no site da Prefeitura, pelo Guia Curitiba”, explicou o diretor João Carlos Fernandes.

Premiações

No dia 30 de novembro, a Pirâmide Solar de Curitiba foi uma das vencedoras do prêmio Design for a Better World Award 2023, promovido pelo Centro Brasil Design. Também em novembro, a Pirâmide Solar contribuiu significativamente para Curitiba ser eleita a Cidade Mais inteligente do Mundo, prêmio World Smart City Awards, na categoria “Cidades” concedido pela Fira Barcelona.

A Pirâmide Solar 

Instalada no bairro Caximba, que está recebendo a maior intervenção urbanística recente de Curitiba, a Pirâmide Solar de Curitiba é a primeira usina solar instalada em um aterro sanitário desativado da América Latina. O projeto faz parte do programa Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas, por meio da produção de energia renovável, o que também resulta em economia aos cofres públicos.

Trata-se de uma concepção do prefeito Rafael Greca que remonta a 2012 e foi implantada com recursos da Prefeitura de Curitiba.

Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para elaboração do projeto, segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Também é uma colaboração do grupo C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que apoia cidades no desenvolvimento de projetos para reduzir as emissões de gases e frear o aumento da temperatura global.

O programa C40 financiou os estudos e projetos com recursos a fundo perdido do Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ), pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS) e pela da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Números da Pirâmide Solar de Curitiba

  • 8,6 mil painéis
  • 4,55 MWp de potência instalada
  • 30% da energia dos prédios públicos do município
  • R$ 2,6 milhões de economia anual para os cofres públicos com gastos com energia da Prefeitura de Curitiba