Enquanto os melhores atletas do planeta disputam vagas para os Jogos de Paris, que começam em 121 dias (26 de junho), na capital francesa, os jovens curitibanos podem começar a construir o sonho olímpico sem ir muito longe. O Parque Olímpico do Cajuru, da Prefeitura, oferece estrutura de qualidade e gratuita para treinamentos.
Administrado pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), o local oferece 23 modalidades esportivas, como futsal, handebol, voleibol, basquetebol, escalada, flag football, skate, beach tênis e BMX. O espaço conta com professores da Prefeitura e de instituições parceiras, atende 71 turmas e 1.186 alunos matriculados e ainda tem vagas disponíveis. Para saber as vagas, visite o portal Curitiba em Movimento.
Segundo o secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Carlos Pijak Junior, o Parque Olímpico tem o conceito da gestão do prefeito Rafael Greca e do vice-prefeito Eduardo Pimentel, que desde 2017 promove a abertura de espaços multiesportivos de qualidade, onde os atletas podem desfrutar das melhores condições para treinamentos.
“O Parque Olímpico do Cajuru é referência nacional, inclusive com o treinamento de atletas das seleções brasileiras de várias modalidades. Estamos trabalhando para que os nossos atletas, financiados pela Lei do Incentivo e pelo Fundo Municipal de Esporte, possam se desenvolver para chegar cada vez mais preparados às competições, treinando em espaços públicos”, explica Pijak.
Uma segunda casa
Não são apenas os atletas de alto de rendimento que usam as estruturas de ponta do Parque Olímpico do Cajuru, também existem grandes incentivos para a iniciação esportiva de crianças e jovens, que são a base de todo o esporte.
João Pedro de Souza, de 13 anos, participa do programa Escola + Esporte = 10, um projeto de iniciação esportiva, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação, que oferta atividades a pessoas de 6 a 17 anos no contraturno escolar. Ele detalha a importância do apoio da Prefeitura.
“Eu penso em seguir carreira no futebol e o Parque Olímpico é um lugar que está me colocando no melhor caminho para isso, as aulas são muito boas. Jogar futebol e outros esportes aqui me ajuda em tudo, até na escola”, conta João Pedro.
A Smelj também promove o programa Leia + Esportes, que desenvolve atividades voltadas a crianças e jovens, com percursos que estimulam reflexões sobre igualdade a todos os estudantes matriculados nas unidades educacionais. Ao todo, essas iniciativas da Prefeitura têm a participação mais de 500 jovens.
Parede de escalada
A Prefeitura também está executando as obras para a implantação de três novas paredes de escalada no Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) Nelson Comel, dentro do Parque Olímpico do Cajuru. O novo equipamento é utilizado para a prática da Escalada Esportiva, que estará presente nos Jogos Olímpicos deste ano.
O espaço irá acomodar a pratica das três categorias de escalada disputadas na Olimpíada: Velocidade (Speed), Dificuldade/Guiada (Lead) e Boulder. Além dos equipamentos novos, o Parque Olímpico já possui outros paredões, onde acontecem aulas de escala esportiva para iniciantes, destinadas a pessoas de 7 a 17 anos, dentro do programa Escola + Esporte = 10.
Esportes alternativos
Além das modalidades convencionais, como futsal, basquete ou vôlei, o Parque Olímpico do Cajuru disponibiliza estrutura para aulas de esportes como flag football, hóquei na grama ou esgrima, em que Curitiba está em ascensão, com o curitibano Alexandre Pereira de Camargo sendo cotado para participar da Olímpiada deste ano.
O espaço também tem uma pista de BMX considerada uma das melhores da América Latina. Além de ofertar aulas, a cidade sediou uma competição internacional em 2023 e já recebeu campeões mundiais e atletas olímpicos da modalidade, como Bruno Cogo.
Atletas classificados para Paris 2024
Curitiba já tem representantes garantidos na Olimpíada, como Bárbara Domingos e a técnica Márcia Naves, da ginástica rítmica; Julia Soares, Carolyne Pedro e a técnica Iryna Yashenko, na ginástica artística; e Isabela Antonieto de Abreu, no pentatlo moderno.
Já para os Jogos Paralímpicos estão classificados o técnico Rodrigo Ferla do taekwondo paralímpico, melhor técnico do mundo na modalidade pela segunda vez em 2023; o paratleta Ronan Cordeiro no triatlo paralímpico; Mari Christina Santilli, na Canoagem Paralímpica; e Vitor Tavares, Edwarda de Oliveira Dias e Rogério Junior Xavier de Oliveira, no parabadminton.