Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que atuam na política de assistência social em Curitiba se reuniram nesta segunda-feira (11/8) para apresentar projetos de sucesso. Elas participaram do 1º Workshop Rede que FAS, promovido pela Fundação de Ação Social (FAS) na Primeira Igreja Batista de Curitiba, que reuniu aproximadamente 200 pessoas, a maioria representantes de instituições.
O prefeito Eduardo Pimentel participou da abertura e destacou a importância do trabalho desenvolvido pelas OSCs na capital. “As organizações sociais são o braço da Prefeitura, vocês fazem parte da gestão pública e chegam cada vez mais longe ao nosso lado”, disse. “Queremos conversar com todos vocês e dar estrutura, dentro de nossas responsabilidades legais, para que continuem ofertando atendimento para quem precisa”, afirmou.
Eduardo Pimentel também ressaltou a importância do atendimento oferecido, principalmente às crianças. “Com uma fala, uma atenção, uma convivência, podemos mudar o destino de uma criança. E isso, para mim, é o que move a política pública: cuidar do presente para transformar o futuro da nossa cidade”, afirmou.
Cuidar é a missão
O presidente da FAS, Renan de Oliveira Rodrigues, destacou que, ao assumir a fundação, recebeu do prefeito duas missões: fazer uma gestão técnica e cuidar bem das organizações sociais. “Curitiba é referência em assistência social não apenas pela FAS, mas por toda essa rede formada com as OSCs. É por isso que promovemos eventos como este, para fortalecer ainda mais esse relacionamento”, disse.
A diretora de Parcerias da FAS, Adriana Zamboni, organizadora do workshop, lembrou que já visitou todas as mais de 100 OSCs parceiras da fundação, desde o início da gestão. Para manter parceria com a FAS as instituições precisam ter inscrição vigente no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).
Cultura organizacional
O evento teve como destaque a palestra Boas Práticas e o Impacto do Terceiro Setor na Política de Assistência Social, ministrada pelo pastor Paulo Davi e Silva, que falou sobre a importância da cultura organizacional para dar sustentabilidade aos projetos e da necessidade de medir resultados para garantir impacto e transformação.
Mais de 70 OSCs parceiras participaram do evento. No dia a dia, elas oferecem serviços como convivência e fortalecimento de vínculos, acolhimento de crianças, adolescentes, adultos e pessoas com deficiência, além de ações de garantia de direitos. Outras 11 organizações não parceiras também estiveram no workshop.
A abertura do evento teve apresentação de coral, violão e teclado feita por 19 crianças e adolescentes atendidos pelo SCFV da Associação Protetora da Infância Província do Paraná, dentro do projeto Irmãs Passionistas. A coordenadora do serviço, irmã Maria Inês Zorate, avaliou que o encontro foi uma oportunidade valiosa. “Além de podermos mostrar o nosso projeto, foi um momento de conhecermos outros trabalhos e trocarmos experiências.”
Presenças
Participaram ainda a superintendente da FAS, Melissa Cristina Alves Ferreira; a presidente do CMAS, Wanderleia Maria Santos França; a diretora-executiva da Associação Batista de Ação Social (Abasc), Martha Zimmermann, representando o pastor titular da Primeira Igreja Batista de Curitiba, Michel Piagine; além do vereador Guilherme Kilter.