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Escolas de Samba

Campeões do grupo de acesso no último Carnaval de Curitiba, Os Internautas retornam com força

Campeã do grupo de acesso no último Carnaval de Curitiba, Os Internautas retornam com força. Foto: Divulgação

A escola de samba Os Internautas participará mais uma vez do Carnaval de Curitiba como parte do grupo especial. A agremiação será a primeira a entrar na Rua Marechal Deodoro, às 20h50, neste sábado (18/2).

Fundada em Pinhais, na Região Metropolitana, em 2000, a escola foi a grande campeã de 2020 do grupo de acesso do carnaval, desfilando com o enredo Arriba México e se tornando pentacampeã da categoria. 

Neste ano, o grupo promete mais uma vez um samba enredo especial. Com o tema Rei Menino Negro Sonhador, o enredo homenageia os jovens que vivem nas favelas e querem um futuro melhor. 

“É uma homenagem aos meninos e meninas que se lançam em estudo e formação para se tornarem bombeiros, professores, cozinheiros, religiosos, bailarinos, jogadores de futebol como o Rei Pelé e tantas outras profissões de representatividade”, diz Ana Paula Ribeiro, da direção da escola.

João Marcelo Mariano, que ajudou na elaboração do enredo, ressalta também que o desfile trará a temática dos reis negros da história, usando como fio condutor a religiosidade afro-brasileira. 

Não é a primeira vez que a escola homenageia essa parte da cultura brasileira. Em 2007, quando se tornou bicampeã do grupo de acesso, apresentou o enredo A África: A Arte e Cultura da África; e em 2015, quando ganharam o tetra, o tema foi Memorial da saga Afro-Brasileira.

Para Ana Paula, o público pode esperar um excelente desfile. “Todos poderão se divertir e queremos trazer essa vitória para Pinhais", diz a diretora.

Enredo da escola de samba Os Internautas

O Rei menino negro sonhador
Compositor: Marcelo Nunes

Ê Favela,
Na alvorada vou te ver nascer
Êêê Favela
Lugar de fala, que só com fala não há de vencer 
Sonhei com o  mundo
E a minha taça fui buscar
Mostrei a “raça”
Para minha “casa” conquistar
Foi lá onde fiz, minha morada
Não é de onde vim
Não posso negar
Preta dinastia é lutar por liberdade
Preta poesia, o aprender e ensinar
Corrente que prendeu
Que a fé deu um nó
Seu ferro virou coroa de Faraó
Assim
Transformei a dor em igualdade
Eu levei amor onde há maldade
Estendi as mãos a qualquer irmão
Sem distinção de cor
Construi a minha imagem
Risquei o chão, cantei o dissabor
A noite me fez o rei da malandragem
No toque do tambor
No altar da santidade
Deus é o rei maior da humanidade
Os internautas de joelhos pede fé
Num só coração, amém , axé