Um grupo de 30 jovens formado por atletas do time Barigui Crocodiles, de futebol americano, e da equipe universitária Acadêmica C7, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), participou, na manhã deste sábado (24/5), do lançamento da campanha Doe Sangue e Plaquetas pelo Esporte, no Banco de Sangue do Hospital Erasto Gaertner.
No período de 24/5 a 5/11, a ação da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), em parceria com o Hospital Erastinho, mobiliza atletas, paratletas, técnicos e entidades esportivas beneficiados pelo Programa Municipal de Incentivo ao Esporte, e também está aberta a toda a população.
Oportunidade de servir
A iniciativa tem como objetivo estimular a cultura da doação entre os beneficiários do Programa Municipal de Incentivo ao Esporte, ampliando o impacto social dos projetos apoiados pelo município.
“Quero parabenizar todos aqueles que estão aqui para fazer a sua doação de sangue e muitos ainda que virão nos próximos meses. Afinal, a campanha vai até novembro. Quando temos realmente a chance de servir, no final das contas, saímos mais satisfeito do que aqueles que foram servidos”, disse o secretário da Smelj, Euler de Freitas Silva Junior, o Professor Euler.
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Secretário de Esporte, Lazer e Juventude, Professor Euler.
Pessoas que fazem a diferença
Ele também lembrou que existe uma necessidade permanente de sangue e plaquetas para os pacientes oncológicos e convidou os participantes para divulgar a campanha para o maior número de pessoas possível, com o objetivo de amenizar esta carência.
“Nós carregamos esses nomes das instituições, mas são as pessoas que realmente que fazem a diferença. Então, eu quero convidá-los a multiplicar essa ação. Vale muito você divulgar a campanha para um monte de pessoas, em especial os nossos atletas, muitos de renome, que têm diversos seguidores nas redes sociais”, apelou.
Apoio muito importante
O diretor executivo e administrativo do Hospital Erasto Gaertner, Fernando César de Oliveira, disse que a campanha representa um apoio importante para a instituição, especializada em tratamento oncológico.
Segundo ele, a Liga Paranaense de Combate ao Câncer atendeu mais de 88 mil pacientes, que geraram mais de 938 mil atendimentos e 2,8 milhões procedimentos realizados.
“Esses pacientes ficam conosco pelo menos por cinco anos fazendo tratamento. Durante o tratamento oncológico dos nossos pacientes, vários precisam fazer suas transfusões, infusões de sangue. Então, essa doação, essa cidadania que nós estamos entregando, essa solidariedade que vem no nosso coração, tem grande importância”, disse o diretor.
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Fernando César e Oliveira, diretor do Hospital Erasto Gaertner.
Ele ressaltou, entretanto, que todo este esforço é recompensado: de cada 10 pacientes pediátricos e adultos que entram no hospital, 7 voltam para o convívio da sociedade.
Doador de plaquetas
O servidor da Smelj, Paulo Boberg, já é doador de sangue, mas neste sábado ele fez doação de plaquetas. A doação de plaquetas ocorre pelo processo de aférese e consiste na separação dos componentes sanguíneos por centrifugação, retenção das plaquetas e retorno dos demais componentes ao doador. O processo demora cerca de um hora e meia.
“Já sou doador de sangue e agora nos departamentos da Smelj tem campanha de doação de plaquetas também. Aí eu decidi fazer a doação. Agora serei doador de sangue e de plaquetas também”, disse.
Compreendendo a relevância
O atleta do Barigui Crocodiles, José Luís Chociai, decidiu a atender o chamado porque percebeu a relevância do gesto.
“Foi muito legal porque não faz parte da nossa rotina. A gente chega aqui e conversa com o pessoal na recepção, teve a fala do diretor do hospital e a gente acaba entendendo um pouco melhor da relevância disso. Faz a gente compreender um pouco melhor a realidade das crianças que precisam do atendimento”, disse.
Salvando vidas
A representante do Barigui Crocodile, Ana Vitória Ribeiro, explicou que o time sempre participa de campanhas de doação de sangue, embora alguns atletas estivessem doando pela primeira vez.
“É um ato simples e voluntário que pode salvar inúmeras vidas. Com a doação de sangue, podemos salvar até três a quatro vidas. Então é um ato extremamente importante para contribuirmos com a sociedade e com as pessoas que precisam tanto da doação”, comentou.
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Ana Vitória Ribeiro, representante do Barigui Crocodile.
Retribuição à sociedade
Luísa Manoela Natel, representante do grupo Acadêmicos C7, que integra alunos de 11 cursos de tecnologia da UFPR, explicou que a filosofia do grupo defende a importância de retribuir um pouco para a sociedade aquilo que os alunos de uma instituição pública recebem.
“Estamos muito feliz de ter recebido esse convite da Smelj e poder contribuir por tudo aquilo que a gente recebe. As doações geralmente são anuais e agora, principalmente com a ajuda da Smelj, tentamos fazer com mais frequência. Soubemos que vai ter outra dia 30 e vamos tentar vir também”, garantiu.
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Luísa Manoela Natel, representante do grupo Acadêmicos C7.
Como doar
As doações são realizadas no Banco de Sangue do Hospital Erastinho (Rua Dr. Ovande do Amaral, 20 - Jardim das Américas).
De segunda a sexta-feira, das 9h às16h30 (não é necessário agendamento).
Aos sábados, é necessário agendar previamente pelos telefones: (41) 3165-4509, (41) 3165-4510 ou (41) 3165-4511.
Podem doar plaqueta, é preciso ter entre 16 e 69 anos e boa saúde, atendendo aos critérios definidos pelo Ministério da Saúde. É necessário apresentar um documento oficial com foto.