A Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito, por meio do Departamento de Inteligência (DTI), deflagrou a 6ª Operação Fura-Catraca, na manhã desta quinta-feira (6/11). A ação foi realizada na Linha de ônibus do transporte coletivo Alferes Poli, que sai da Praça Rui Barbosa com percurso que segue até a Avenida da República, no bairro Parolin.
Durante a operação, 37 pessoas foram detidas em flagrante e encaminhadas para o 1° Distrito Policial, por envolvimento em práticas relacionadas ao uso irregular do transporte coletivo. Os suspeitos foram presos pelo crime do Artigo 176 do Código Penal, por utilizar transporte sem ter recursos para pagar, que tem pena prevista de detenção ou multa.
A 6ª Operação Fura-Catraca contou com apoio da Patrulha de Proteção ao Transporte Coletivo, do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Grupo de Operações com Cães (GOC), da Guarda Municipal de Curitiba, da Polícia Civil e dos fiscais da Urbs.
A operação fura-catraca busca fiscalizar e autuar os passageiros que entram nos ônibus sem pagar passagens. Na ação desta manhã, 37 passageiros entraram no ônibus sem pagar a tarifa na Praça Rui Barbosa, e foram parados poucos metros depois, quando o ônibus entrou na canaleta na Rua Alferes Poli.
Com a ação de hoje, as operações somam, em 2025, 76 menores apreendidos e 65 adultos presos.
"É uma prioridade da Secretaria de Defesa Social e Trânsito que seja assegurado o bom funcionamento de todos os serviços públicos da Prefeitura de Curitiba e, portanto, nós continuaremos efetuando operações nesse sentido para que as pessoas se conscientizem que essa prática é danosa a toda a coletividade e não deve ser praticada aqui em Curitiba”, afirma o secretário de Defesa Social e Trânsito, Rafael Vianna.
Barreiras
Além das ações de fiscalização, a Urbs iniciou a implantação de dispositivos contra fura-catracas em 62 estações-tubo da cidade. Estão sendo instaladas barreiras de aço para impedir a entrada irregular de passageiros nos ônibus.
A ação busca reduzir os prejuízos financeiros ao sistema de transporte público da capital causados pelas invasões, que já somam R$ 7,5 milhões em 2025.