Faz quase um mês que o casal de muriquis Fernanda e Aguirre tiveram o terceiro filhote nascido no Zoológico de Curitiba, mas as primeiras imagens do novo integrante da família só puderam ser feitas nesta semana. Isso acontece por que o contato humano com o filhote é mínimo, já que a espécie de primatas é uma das mais ameaçadas do mundo.
Por este motivo, conta o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo, ainda não foi possível se aproximar o suficiente para saber se o filhote de muriqui é macho ou fêmea.
“Não queremos atrapalhar o comportamento natural dos animais e, nos primeiros meses, o filhote fica quase o tempo todo agarrado e protegido pela mãe”, explica Evaristo. A intenção da equipe do zoológico, que tem um trabalho voltado à conservação de diversas espécies, é incentivar a reprodução dos primatas.
No Brasil, além de Curitiba, apenas o Zoo de Sorocaba mantem grupos reprodutivos de muriquis.
Comemoração
O nascimento foi comemorado também na página do prefeito de Curitiba, Rafael Greca, no Facebook. Ele explicou mais sobre a espécie “também chamada de mono-carvoeiro, o maior primata das Américas”. Greca também chamou a atenção para a classificação da espécie como ‘em perigo’, feita pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).