Os moradores dos bairros da Regional Boqueirão e proximidades, que costumam frequentar a Feira de Artesanato, na Rua da Cidadania, tem um motivo a mais para prestigiar a mostra.
Além das diversas opções de produtos natalinos, cinco novos artesãos foram incorporados à feira, que é realizada todas as quartas-feiras, nas proximidades do acesso do Santuário Nossa Senhora do Carmo.
Como participar
As Feiras de Arte e Artesanato, promovidas pelo Instituto Municipal de Turismo, mostram a força da economia criativa de Curitiba e são realizadas com a participação de mais de 2 mil expositores da capital e região.
Quem deseja expor e comercializar seus trabalhos artesanais nessas feiras, realizadas em 20 pontos da cidade, deve ficar atento à abertura de editais de chamamento público divulgado pelo site.
Há 22 anos
Isabel Cristina, que é coordenadora da Feira do Artesanato do Boqueirão, disse que agora são 16 artesãos oferecendo opções de produtos para presentes ou para decoração, um reforço importante principalmente na época de Natal, quando as vendas costumam ter um pico de alta.
“Nós sempre procuramos trazer mais feirantes. Nossa feira é bem tradicional já existe há 22 anos, então isso aqui é uma família, todo mundo se ajuda”, explicou Isabel Cristina, que tem uma barraca de bichinhos de pelúcia e amigurumis, pequenos bonecos feitos de crochê ou tricô, seguindo uma técnica japonesa.
Volta às origens
A chegada do artesão Osmarino Alves Feitosa, que trabalha com madeira, representa um retorno, já que há 20 anos ele já vendia os seus produtos no local.
“Hoje é meu primeiro dia aqui e já consegui uma venda. Eu trabalho com fontes e uso madeira de cerne que não apodrece. É madeira reaproveitada tirada praticamente do lixo, do lixo ao luxo. Daí eu trabalho essa madeira, coloco os potinhos com flores artificiais, envernizo e deixo 100%. Meu preço, é um preço que se for ver no mercado por aí, está bem mais em conta porque a gente visa um lucro, mas não a explorar, é um lucro pequeno para todo mundo ganhar”, frisou.
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Osmarino Alves Feitosa, artesão.
Opção de presente
Quem também está com boas expectativas com o novo local de trabalho é a artesã Hevellise Muniz, que confecciona bonecas de pano para brincar ou para ornamentar. Ela espera ter boas vendas no Natal.
“Eu faço as bonecas de pano do zero: costuro o corpinho, desviro, encho, faço o vestidinho, faço o cabelinho e faço o rostinho. São bonecas que trocam a roupinha para brincar ou para enfeitar. O pessoal gosta muito e já pensa em uma opção de presente agora de Natal”, torce.
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Hevellise Muniz, artesã.
Também passaram a integrar o grupo de feirantes Sirlei Ramos, que faz amigurumis e roupas para bebês; Elaine Krambeck (bonecos de amigurumis) e Eleandra Portela, que confecciona velas aromáticas e peças de concreto para decoração.
Pastel e caldo de cana
Enquanto faz compras na feirinha, o público também pode degustar o tradicional pastel de feira e caldo de cana geladinho. Outra opção é a pipoca sempre fresquinha da dona Neusa Bilistri, que há 31 anos já tem freguesia cativa ali.
“A minha pipoca é sempre quentinha e com muito sabor, principalmente a opção com bacon. Eu sempre ofereço uma prova para o cliente para não correr o risco de servir pipoca murcha. Aqui a gente capricha para deixar todo mundo satisfeito”, disse a veterana vendedora.
Clima de Natal
Além da feira, o clima de Natal começa a tomar conta da Rua da Cidadania do Boqueirão, com a instalação da árvore de Natal na entrada do posto de serviços da Prefeitura. A Regional Boqueirão também integra o circuito de sete árvores de Natal inéditas que vão levar o espírito da festa para ainda mais locais da cidade.
O local escolhido foi na Rua Dr. Bley Zornig, esquina com Bom Jesus do Iguape, que abriga o tradicional polo das malharias da cidade.