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Censo do IBGE

Taxa de escolarização de autistas é maior que a média do restante da população

Criado em 2019, CEETEA atende estudantes das escolas da rede municipal. Foto: Levy Ferreira/SMCS (arquivo)

A taxa de escolarização de autistas no Brasil, de 36,9%, é maior que a média do restante da população, de 24,3%, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diferença, conforme o instituto, se deve à maior concentração da população com autismo nas idades mais jovens, principalmente entre os 6 e 14 anos, faixa etária atendida pela rede municipal de ensino de Curitiba.

A Prefeitura oferece um endereço exclusivo para atender os alunos com autismo, o Centro de Ensino Estruturado para o Transtorno do Espectro Autista (CEETEA). No local são feitos, em média, 840 atendimentos por mês para 240 estudantes autistas.

Criado em 2019, o CEETEA funciona na sede da Secretaria Municipal da Educação, no bairro Alto da Glória, e atende crianças no contraturno, com atividades especialmente desenvolvidas e ministradas pelas equipes técnicas. 

O centro utiliza os princípios do ensino estruturado, que envolve a organização do ambiente e de rotinas e as atividades, planejadas de acordo com o desenvolvimento da criança, tornando o ambiente pedagógico mais previsível e tendo como objetivo o desenvolvimento da autonomia, interação social e independência.

Cilneia Bozaski, mãe do Bernardo Bozaski dos Santos, matriculado no 2º ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal Julia Amaral di Lenna (Barreirinha), confirma a evolução do estudante com o atendimento especializado.

“O Bernardo era tímido, não gostava de brincar com outras crianças, não gostava de festinha. Mas, após frequentar o CEETEA, ele brinca, compartilha brinquedos, gosta até da educação física, foi uma virada de chave mesmo”, comenta a mãe.

O menino frequenta o centro há um ano e meio. “Ele era muito nervoso, mas melhorou 98%, até repreensão ele já aceita, o que era muito difícil antes”, comenta Cilneia.

Ela recomenda que as famílias busquem atendimento especializado. “Recomendo para todas as famílias levem os filhos para este tipo de atendimento e outras terapias, até porque nós pais precisamos e também recebemos apoio. O pessoal do CEETEA foi uma benção”, disse.

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Cilneia Bozaski, mãe do Bernardo Bozaski dos Santos. 

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Saiba mais sobre o CEETEA

O centro é mais um equipamento da Educação à disposição da comunidade, pois o atendimento a esse público também é feito dentro das salas de recursos das escolas e dos Centros Municipais de Atendimento Educacional Especializado (CMAEEs) em todas as dez regionais da cidade.

Os atendimentos especializados são feitos no turno contrário ao da escolarização dos estudantes. A necessidade e a prioridade de atendimento são avaliadas por parte da equipe técnica e inclui um importante trabalho com as famílias.

Já vieram conhecer o trabalho do CEETEA comitivas com representantes de Santa Catarina, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e diversas cidades paranaenses, como Cascavel e Palotina, além de outros países como Honduras e Finlândia.