Curitiba continua se destacando no cenário nacional do mercado de trabalho. Dados divulgados nesta sexta-feira (28/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao trimestre de agosto a outubro, mostram que a taxa de desemprego na capital paranaense caiu para 4,3%, um recuo mais expressivo do que o índice nacional, 5,4%, o menor desde o início da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, em 2012.
O prefeito Eduardo Pimentel lembra que o resultado é reflexo direto da política municipal de incentivo ao emprego.
“Curitiba tem estruturada uma forte política de apoio à geração de empregos e promove ações que aproximam quem procura trabalho de quem está contratando. Lançamos o Sine Móvel, o Tarifa Zero a Caminho do Emprego e ampliamos os mutirões de contratação. Os números confirmam o impacto desse trabalho”, afirma.
O vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, afirma que os números reforçam o cenário de pleno emprego da cidade. Segundo ele, Curitiba vive um momento marcado por grande oferta de oportunidades e por uma busca ativa dos trabalhadores.
“Temos uma cidade dinâmica, onde as vagas aparecem todos os dias e onde o poder público trabalha para aproximar as pessoas das oportunidades”, destaca Martins.
Em outubro deste ano, o IBGE já havia revelado outro indicador positivo. Entre as capitais brasileiras, Curitiba ocupa a terceira posição em percentual da população economicamente ativa que está ocupada, atrás apenas de Palmas (TO) e Florianópolis (SC). São 62,39% dos curitibanos com mais de 14 anos trabalhando, cerca de 939.353 pessoas em uma população de 1.505.499 habitantes. Em Palmas o índice é de 66,92% e em Florianópolis de 63,32%.
Para Martins, esse desempenho demonstra o compromisso da cidade com a empregabilidade. “Curitiba mantém um esforço contínuo para garantir que o trabalhador esteja preparado e que a vaga chegue a quem precisa. Esse conjunto de ações explica por que nossos resultados têm se destacado”, afirma.
Carteira assinada em alta
Outro ponto favorável é o saldo positivo de empregos formais. De janeiro a setembro de 2025, Curitiba gerou 24.983 vagas com carteira assinada, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado em outubro pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo resulta de 449.286 admissões e 424.303 desligamentos no período.
O setor de serviços liderou a criação de postos, com 17.565 novas vagas. Em seguida vêm comércio, indústria, construção e agropecuária.
A capital respondeu por 20% de todos os postos de trabalho criados no Paraná nos primeiros sete meses do ano, que somaram 121,3 mil vagas.
Ações efetivas em favor do emprego
A combinação de capacitação, mutirões de contratação e até o apoio à mobilidade para o trabalhador tem fortalecido esse cenário.
Os Liceus de Ofícios seguem como referência na formação profissional. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação também mantém o suporte nas unidades móveis do Sine, que oferecem intermediação de mão de obra, orientação e acesso ao seguro-desemprego. Para as empresas, há uma central dedicada ao cadastro de vagas, apoio na seleção de candidatos e oferta de espaços públicos para mutirões.
Com o Tarifa Zero, os trabalhadores que precisam fazer uma entrevista de emprego têm direito a duas passagens de ônibus. Só nos primeiros seis meses, o projeto atendeu mais de 4,5 mil pessoas.
Nas feiras e mutirões de emprego promovidos pela Prefeitura, quem busca uma oportunidade encontra vagas de diversas empresas e ainda recebe orientação sobre currículo, postura e apresentação pessoal.
Desde maio, quando começaram as ações do programa Emprega Curitiba, 291 empresas participaram, oferecendo 29.732 vagas. Das 12.400 pessoas atendidas, 2.790 foram contratadas, o que representa 22,5%.
O município também fortalece o empreendedorismo. As Salas do Empreendedor da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação prestam suporte a microempresários e microempreendedores individuais, contribuindo para a geração de renda e para a movimentação econômica da cidade.