De janeiro deste ano até o dia 15 de agosto, mais de 2,2 mil servidores faltaram às consultas agendadas na medicina do trabalho. No mesmo período, foram marcados mais de 10,4 mil exames médicos pela Secretaria Municipal de Administração e de Gestão de Pessoal.

“Nós consideramos alto o percentual de mais de 21,5% de ausências. Quando o servidor está agendado e não vem, outro deixa de utilizar aquele horário e o médico fica aguardando”, declara o gerente da medicina ocupacional, Lino Tasso Ravaglio Junior.

Ravaglio ressalta que os exames periódicos fazem parte do Programa de Avaliação e Controle da Saúde do Servidor. Eles são fundamentais para a avaliação e o controle da saúde geral e ocupacional dos servidores. “A função é justamente promover, preservar e, se necessário, recuperar a saúde do servidor”, disse ele.

O médico reforça que a frequência dos exames varia de acordo com o risco ocupacional específico de cada servidor, de acordo com a função, o local de trabalho, podendo variar de seis meses a até três anos.

Chefias devem avisar

O Departamento de Saúde Ocupacional alerta as chefias para que comuniquem os servidores sempre que o exame for agendado. “Caso eles não possam comparecer devido à rotina de trabalho, pedimos que nos avisem para que possamos agendar outra data e liberar o horário reservado para outro servidor”, declara o gerente da medicina ocupacional.

Para reagendamento, a chefia deverá responder ao e-mail da convocação com a sugestão de novo dia e horário. Para justificar a falta ao exame, o servidor pode ligar para o telefone 3221 2077.

Os exames médicos ocupacionais avaliam a saúde geral e ocupacional, ou seja, relacionada ao tipo de atividade do servidor, risco ocupacional e ao ambiente de trabalho. Eles podem ser admissionais, quando a pessoa ingressa no quadro da Prefeitura de Curitiba, periódicos, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional, quando o servidor é desligado do serviço público.