Cerca de 150 educadores, profissionais de saúde e representantes de entidades sociais participaram, nessa terça-feira (14/10), do “I Seminário Curitiba pelo Desenvolvimento desde a Infância: Defesa e Garantia dos Direitos de Crianças e Adolescentes”. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH), como parte da programação comemorativa ao mês dedicado à criança.
A secretária da área, Amália Tortato, abriu o evento e ressaltou o seu aspecto prático. “Trouxemos pessoas que estão na ponta, atendendo nossas crianças e adolescentes, tanto para fazer as palestras como para ouvir e interagir sobre questões atuais, do dia a dia. Isso é fundamental para a construção coletiva de políticas públicas para o segmento”, disse. Ela também anunciou a realização, para 2026, de um fórum sobre o tema.
OUÇA AQUI
Amália Tortato, secretária municipal de Desenvolvimento Humano
Internet, acolhimento e pais presentes
O promotor de justiça estadual Rodrigo Brazialiano foi um dos palestrantes do evento. Ele falou sobre a prevenção de crimes no ambiente digital e enfatizou o papel do seminário. “Quanto mais se olha e investe na capacitação das pessoas, mais protegias elas estarão. É algo muito positivo e que precisa ser replicado”, disse. A também promotora da Justiça estadual Tarcila Santos Teixeira abordou o papel da escuta especializada para preservação dos direitos das vítimas de violência.
Já o psicólogo e coordenador do Ambulatório Encantar, Eduardo Cassanho de Oliveira, destacou a importância da capacitação dos pais para o sucesso do plano terapêutico. “A proposta do nosso trabalho é instrumentalizar os pais, para que o trabalho iniciado no ambulatório não se interrompa até o próximo retorno”, explicou o gestor da unidade, que é especializada no atendimento de crianças e adolescentes com atraso no desenvolvimento e Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A representante da Apae Curitiba e membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba (Comtiba), Priscila Antunes, elogiou a iniciativa. “São assuntos muito relevantes para as organizações da sociedade civil (OSCs) e que se veem às voltas, por exemplo, com crianças e familiares de crianças que precisam se esclarecer sobre os riscos do mundo digital. A vigilância é necessária”, opinou.
OUÇA AQUI
Priscila Antunes, representante da Apae Curitiba no evento e conselheira do Comtiba (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba)
after or press Shift + Enter to type before the widget