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Bodas de prata

Rua da Cidadania de Santa Felicidade faz 25 anos destacando diferenciais

Rua da Cidadania de Santa Felicidade completa 25 anos de funcionamento. Curitiba, 10/12/2021. Foto: Luiz Costa/SMCS

 

A Rua da Cidadania da Regional Santa Felicidade completa 25 anos de funcionamento, nesta segunda-feira (13/12), em ritmo de reforma da estrutura.

“Nossa Rua reflete a comunidade exigente que temos, que quer tudo bem cuidado e é o que procuramos fazer sempre. No final, as melhorias vão ficar 'show'. É a primeira desde a inauguração”, conta Simone da Graça das Chagas Lima, administradora regional há cinco anos.

Quem mora na região, já se acostumou. É ali que desde 13 de dezembro de 1996 – quando o espaço foi inaugurado pelo prefeito Rafael Greca como um dos últimos atos da sua primeira gestão - funciona a maioria dos serviços regionalizados da Prefeitura. Também estão presentes alguns órgãos ligados ao governo estadual e caixa eletrônico, poupando o trabalho de deslocamentos até o Centro. Veja quais são os horários de funcionamento.

Cabe à Administração Regional dar apoio operacional à realização dos serviços da Prefeitura nos 12 bairros da área – Santa Felicidade, Butiatuvinha, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Cascatinha, Lamenha Pequena, Mossunguê, Órleans, Santo Inácio, São Braz, São João e Vista Alegre. Juntos, estes bairros somam 5.492 hectares (12,6% do território da cidade) e onde vivem 137 mil dos cerca de 1,9 milhão de habitantes de Curitiba.

Diferenciais

Diferente das Ruas da Cidadania das demais regionais, devido ao fato de estar próxima ao centro comercial e gastronômico do bairro turístico, a estrutura de Santa Felicidade não tem lojas. Os únicos produtos comercializados ali são as frutas, verduras e legumes do Sacolão da Família.

Este não é o único diferencial da Rua da Cidadania de Santa Felicidade. De seu corredor ornamentado por 14 vasos sempre floridos e jardins laterais bem cuidados, é possível ver uma paisagem privilegiada. Além do terminal de ônibus, ficam a Praça San Marco – onde todas as terças feiras acontecem a Feira Noturna e as atrações culturais Arte na Feira - e a torre da Igreja de São José e Santa Felicidade.

Quem espera filhos, netos ou namorados terminarem suas atividades esportivas pode se acomodar em aconchegantes bancos de praça colocados próximos à quadra poliesportiva e ao redor de uma floreira. Assim, além de aproveitar os atrativos do ambiente, é possível estudar ou trabalhar enquanto transcorre a atividade esportiva.

Estrela na quadra

Frequentada principalmente pela garotada da região, a área de esportes deste centro de serviços é a única da cidade a ter no quadro de professores uma estrela. É a campeã mundial de basquete Dalila Bulcão de Mello, professora de Educação Física da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude e que há oito anos dá aulas no local.

Dalila tinha um “assistente informal” que, há pouco mais de um mês, alegrava suas aulas, dos demais professores e também o setor de serviços do local. Era o cão sem raça definida Benato, morto no começo de novembro depois de desenvolver doenças degenerativas. “Estava sempre por perto. Faz falta”, lembra. Mascote do local desde antes da chegada da estrela do basquete, ele fez amigos, furou algumas bolas e deixou saudades nos estimados 12 anos em que circulou pelo local.

Estrelas atrás do balcão

Outro diferencial é a equipe de servidores, antigos e mais jovens. Além da própria Simone - nascida, criada e residente no São Braz, além de servidora da Prefeitura desde 1985 – outro exemplo é a auxiliar administrativo Maria Tereza do Nascimento.

Destacada para trabalhar na Rua da Cidadania de Santa Felicidade logo que ela foi aberta e pouco depois de ingressar no serviço público municipal, o local está ligado às suas conquistas pessoais. A Prefeitura foi a sua primeira oportunidade de trabalho.

“Com o apoio que tive das chefias, fiz cursos e melhorei minha situação funcional, além de conhecer muitas pessoas que me ajudaram a crescer como pessoa”, conta Maria Tereza, que começou a vida funcional como auxiliar de serviços gerais. Nesse período, casou-se novamente, teve dois de seus quatro filhos e dois netos. “Só consigo lembrar de coisas boas”, diz.

Atualmente Maria Tereza trabalha no Espaço Cidadão, de atendimento ao público, formado por outras mulheres também experientes. São elas a coordenadora do serviço, Andréia Cristina Lucca, com 26 anos de Prefeitura e 15 de Regional, e a jovem Julipher Stival dos Santos, que há 5 anos se dedica ao atendimento ao público.

Por elas passam cerca de 30 pessoas por dia com demandas diversas. Como em todos os espaços de frequência coletiva, o serviço teve reduzida a sua procura em decorrência das pelas mudanças de rotina trazidas pela pandemia de covid-19.