De segunda a segunda, o policial aposentado Juarez Batista da Silva faz caminhadas no Bosque Irmã Clementina, no Bairro Alto. “Preciso me cuidar desde que ganhei um pouco de peso e venho diariamente”, brinca. Mas ele também ajuda a cuidar do espaço. Ao chegar, conta, sua primeira ação é ajudar a retirar o lixo que é jogado indevidamente na noite anterior.

Com trabalhos de revitalização em andamento, ele acredita que ainda mais moradores da região vão passar a frequentar e contribuir para a melhoria do espaço público. “Já faz um certo tempo que reivindicamos essas melhorias e com certeza vai trazer mais gente”, avalia.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente está finalizando serviços de recuperação no local. Já foram feitas pinturas nos equipamentos, implantação do novo extravasor do lago, novos bancos e paisagismo. Ainda serão recolocadas as placas dos poetas curitibanos e as de sinalização, além do plantio de grama.

Com recursos da ordem de R$ 146,5 mil, a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura substitui os 40 postes e luminárias existentes por 52 postes poliméricos com luminárias led, garantindo economia e mais iluminação, especialmente na pista de caminhada. As equipes trabalham na instalação dos dutos para passagem dos cabos, que serão aprofundados e concretados para evitar furtos.

O bosque

Inaugurado em 2008, em comemoração aos 315 anos de Curitiba, o Bosque Irmã Clementina tem 19 mil metros quadrados de área. Fica entre as ruas Rio Bacacheri e Paulo Freire, atrás do Colégio Madalena Sofia Barat. O nome é uma homenagem à educadora Clemence Bertha Van Hombeeck, a irmã Clementina, do colégio Madalena Sofia, que morreu em janeiro de 2002.

Entre os equipamentos, o bosque conta com um portal em concreto e pedra e uma praça central com piso de paralelepípedo, bancos e floreiras, além da pista de caminhada ao redor do lago.