Para além dos investimentos em obras materiais, a educação municipal em Curitiba vem investindo fortemente na contratação de profissionais e em novos programas e projetos de formação continuada, de forma a qualificar as equipes da rede.

Desde janeiro de 2013 foram contratados, por meio de concurso público, mais de 1.100 profissionais para a área da educação. Com reforço no quadro, foi possível dar início à implantação da permanência de 33% para os profissionais do magistério (período da jornada de trabalho dedicado a estudo e planejamento). A medida foi implantada levando em conta o direito dos professores, mas também o impacto pedagógico para os estudantes, e representou melhoria na qualidade pedagógica, pois permitiu uma reformulação da atuação do professor corregente e um novo modelo de planejamento baseado no trabalho coletivo dos professores.

O investimento na formação continuada dos profissionais tem sido expressivo. Somente em 2013 foram ofertadas mais de 140 mil vagas em cursos, oficinas, palestras e diferentes atrações culturais destinadas ao enriquecimento do conhecimento e da cultura dos profissionais. Neste ano, a Semana Literária Cultural distribuiu mais de 36 mil ingressos para espetáculos.

O novo programa de formação continuada tem entre os principais destaques o lançamento da tríade de projetos EduCultura, EduTecnologia e EduPesquisa, que além de capacitação oferecem enriquecimento pessoal os profissionais nas áreas de cultura, pesquisa e tecnologia.

Novos planos de carreiras, debatidos e construídos em conjunto com representantes de servidores, serão encaminhados a Camara Municipal neste semestre. Dessa forma, além de reconhecimento e valorização por meio de formação, os profissionais da área vão contar com planos que permitam o planejamento das carreiras e aposentadoria.

Escolarização

A Secretaria Municipal da Educação também tem trabalhado para ampliar o tempo de escolarização das pessoas. Uma das medidas com resultados expressivos é o projeto Cereja, o Centro de Referência de Educação de Jovens e Adultos.

Implantado em 2013, o projeto teve origem a partir de um mapeamento que apontou a concentração de analfabetos e as regiões onde deveriam ser feitas intervenções para a escolarização de jovens e adultos. Um novo modelo de atendimento, com a reunião de diferentes, tem ajudado a diminuir a evasão escolar.  A evasão nos anos iniciais da Educaçã de Jovens e Adultos (EJA) vem caindo progressivamente: era de 34% em dezembro de 2012 e em abril deste ano estava em 17%.

Por meio do projeto Cereja, as escolas municipais se tornam espaços qualificados de ensino e aprendizagem. Além de escolarização oferecem serviços básicos, qualificação profissional e oportunidades reais para a participação cidadã. Entre as ações estão qualificação profissional, atividades esportivas, postos descentralizados de serviços como documentação, vacinação, e fortalecimento do vínculo com as Unidades de Saúde, além de palestras e salas de acolhimento para os filhos dos estudantes.