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BALANÇO 2025

Prefeito entrega os centros de referência afro e de atendimento à mulher em Curitiba

O prefeito Eduardo Pimentel inaugurou o Cram CIC, novo Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, acompanhado da secretária municipal da Mulher e Igualdade Étnico-Racial, Marli Teixeira Leite. Curitiba, 09/12/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM





Texto: Cláudia Almeida
Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom)

A Prefeitura de Curitiba consolidou em 2025 dois avanços importantes nas políticas de igualdade racial e de proteção às mulheres. No Dia da Consciência Negra (20 de novembro), o prefeito Eduardo Pimentel inaugurou a nova sede do Centro de Referência Afro Enedina Alves Marques (Creafro), no bairro São Francisco. Em dezembro, entregou o primeiro Centro de Referência no Atendimento à Mulher (Cram), na Regional CIC, um compromisso assumido na campanha eleitoral, assim como a criação da Secretaria Municipal da Mulher e Igualdade Étnico-Racial (Smir).

Implantada em janeiro, a secretaria registrou 403 ações e 40,5 mil pessoas atendidas de janeiro a setembro. Foram iniciativas distribuídas entre políticas para mulheres, igualdade étnico-racial, diversidade e direitos humanos, além de ações institucionais. 

Juntas, as atividades somaram 913 horas de programação, entre formações, atendimentos, eventos culturais, campanhas educativas, conferências e atendimentos especializados.


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Mulheres: mais acolhimento, prevenção e rede fortalecida

A Casa da Mulher Brasileira registrou 14.554 atendimentos nos nove primeiros meses de 2025, mantendo-se como referência nacional no acolhimento de mulheres em situação de violência. No período, foram realizadas também 26 visitas guiadas ao equipamento, além de palestras e ações de sensibilização em escolas, unidades de saúde, Cras, igrejas e espaços comunitários.


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A Smir apresentou a versão atualizada do Protocolo Municipal de Enfrentamento às Violências contra a Mulher e oficializou a Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência, fortalecendo fluxos e padronizando o atendimento.


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A Prefeitura também lançou o programa Curitiba Mais Mulheres, que envolve todas as secretarias e autarquias em ações voltadas ao público feminino. Também foi criado o Fundo Municipal dos Direitos da Mulher (FMDM), que garante recursos para o trabalho.

Outra iniciativa foi o projeto Comunidade por Elas, realizado durante o Agosto Lilás, que capacitou 471 lideranças comunitárias para fortalecer a prevenção à violência e estimular o engajamento masculino em ações de proteção.

Igualdade Étnico-Racial: formação, cultura e protagonismo

Com 108 ações e mais de 15 mil participantes foi ampliado o diálogo sobre identidade, pertencimento e combate ao racismo. A Secretaria Municipal da Mulher e Igualdade Étnico-Racial também apoiou oito edições da Feira de Afroempreendedorismo, que reuniu cerca de 9 mil pessoas, realizou mais edições da Caravana Étnico-Cultural e ampliou a Rota Afro-Curitibana, que atendeu 630 pessoas.


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O Creafro, que ganhou nova sede em novembro, oferece atendimento psicológico e jurídico gratuito a pessoas pretas e pardas, além de acolhimento a vítimas de racismo e intolerância. O centro também promove atividades sobre cultura e identidade negra. Outra conquista foi a criação do Fundo Municipal de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (FMIR).

Já a Casa de Passagem e Cultura Indígena realizou 518 acolhimentos e atividades culturais no Abril Indígena e no Dia Internacional dos Povos Indígenas, além de ações constantes com artesãos e estudantes.


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Diversidade e Direitos Humanos: políticas ampliadas

Nesse eixo, foram promovidas 28 ações que envolveram quase 2 mil participantes, focando o enfrentamento à discriminação, empregabilidade LGBTI+, formação de servidores e atividades formativas nas regionais.

A secretaria marcou presença em mutirões de retificação de nome e gênero, conferências estaduais e nacionais e ações públicas de conscientização, além de lançar módulos do curso EAD do Protocolo da Rede LGBTI+. O curso Direitos Humanos na Prática, ofertado pelo Portal Aprendere, alcançou 1.196 inscritos.

Conferências municipais mobilizam mais de 700 participantes

Quatro conferências municipais foram realizadas ao longo do primeiro semestre, reunindo sociedade civil, movimentos sociais e representantes do poder público. As etapas discutiram políticas para mulheres, igualdade racial, direitos LGBTI+ e direitos humanos, totalizando mais de 700 participantes entre pré-conferências e plenárias.

Representante da comunidade cigana, Nardi Casanova destacou o caráter participativo do evento e elogiou o avanço das políticas de igualdade no município. “As propostas que trouxemos aqui contemplam ações para o que estamos buscando, como reconhecimento, reparação, equidade, paridade”, declarou. 


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As discussões geraram propostas para atualização de planos municipais e subsidiaram as representações de Curitiba nas etapas estaduais e nacionais.

Plano de Ações de Gênero no Caximba impulsiona o protagonismo juvenil

No âmbito do Plano de Ações de Gênero do programa Bairro Novo do Caximba, a Smir desenvolveu formações para servidores, cursos profissionalizantes para mulheres e jovens e o projeto Jovens Protagonistas pelo Clima, que mobilizou estudantes em ações ambientais, culturais e comunitárias, fortalecendo a participação social no território.

Entre as ações promovidas, 23 mulheres se formaram no curso Feito por Elas:  saber, fazer e vender, voltado ao empreendedorismo feminino e à economia solidária.

Trabalhando como motorista de aplicativo, Claudenice Alves Moreira pretende investir na carreira de maquiadora profissional e viu no curso uma oportunidade de mudança. “O objetivo é mesmo ganhar dinheiro e o curso foi muito bom para abrir horizontes”, afirmou.


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Equipamentos em expansão e novas iniciativas

Além do Creafro e do Cram, outros equipamentos e projetos estão em andamento, como o Centro de Cidadania LGBTI+, a Casa de Passagem Indígena, o apoio ao Afroempreendedorismo, redes de acompanhamento a famílias órfãs de feminicídio, cursos profissionalizantes e o desenvolvimento de marcadores de vulnerabilidade para aprimorar o atendimento às mulheres.


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