As práticas de parto humanizado adotada na Maternidade Bairro Novo e a presença de enfermeiros obstetras no quadro de profissionais da instituição chamaram a atenção da suíça Yvonne Meyer nesta quarta-feira (25), durante a 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde. “O trabalho realizado na Maternidade é fantástico. A presença dos enfermeiros obstetras que ajudam a garantir os direitos das mulheres no momento do parto é fantástico. Trocamos contatos para quem sabe, num futuro próximo, estabelecermos uma parceria”, frisou.
Yvonne foi uma das profissionais que visitaram o estande da Maternidade na Conferência, que reúne representantes de 70 países. O local expõe práticas como massagem relaxante, auriculoterapia e um útero artificial que demonstra como é nascer com respeito.
“Essas são algumas das práticas integrativas que realizamos com as gestantes na Maternidade. Aliadas à presença do acompanhante, liberdade para que ela escolha a melhor posição na hora do parto, caminhadas, chuveiro e todas as boas práticas preconizadas pelo Rede Cegonha, conseguimos elevar para mais de 75% do total o percentual de partos normais em 2015”, explica Karin Godarth, gerente assistencial da Maternidade.
Útero
Uma barraca foi escolhida para representar o útero. Com uma venda nos olhos, música calma e reforço oral positivo, os visitantes eram pressionados levemente, como ocorre dentro do útero no momento do nascimento. A prática durava ao todo cerca de 15 minutos e reforçava ou mudava a maneira de enxergar o parto.
A nutricionista Karin Flemming viu a experiência pela manhã e acabou agendando para participar na parte da tarde. Mãe de dois filhos que nasceram de cesárias, ela gostou da sensação do nascer pela qual passou. “Sempre quis parto normal, mas infelizmente tive que me submeter a cesarianas. Mas agora tenho certeza dos benefícios do parto normal”.
Feaes
Além do estande da Maternidade Bairro Novo, a Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes), participou da 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde com 13 trabalhos. Entre os assuntos abordados estavam o programa Melhor em Casa, supervisão hospitalar e integração ensino-serviço.