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Hospital do Idoso

Palhaço terapêutico visita pacientes

“Com ou sem jaleco?”. Esta era a pergunta dos voluntários do grupo Nariz Solidário ao palhaço terapêutico Olivier-Hugues Terreault antes de iniciarem a visita aos pacientes no Hospital do Idoso Zilda Arns, nesta sexta-feira. -Na imagem, a Sra. Jovaldina Maria Santiago de 89 anos. Curitiba, 25/08/2017 foto:daniel Castellano/SMCS

“Com ou sem jaleco?”. Esta era a pergunta dos voluntários do grupo Nariz Solidário ao palhaço terapêutico Olivier-Hugues Terreault antes de iniciarem a visita aos pacientes no Hospital do Idoso Zilda Arns, nesta sexta-feira (24/8).

Foram sem jaleco. E em trajes de época e de gala. Isso porque para Terrault, francês radicado no Rio de Janeiro e especializado na humanização hospitalar por meio da arte do palhaço, é fundamental que, na interação com idosos, seja oportunizado que o paciente não se sinta em uma situação de que está sendo cuidado, mas de protagonista do momento terapêutico. Terrault foi convidado pelo grupo de voluntários para conhecer o hospital e ministrar palestras em Curitiba sobre seu trabalho.

“O traje é de gala, porque visitas importantes chegam bem vestidas. O paciente vai perceber que me arrumei elegantemente por ele. Com os elementos de época, há o resgate da memória desse paciente. E, com a maquiagem do palhaço, tem a abertura para o jogo, para a brincadeira, que eles entendem e jogam junto.”

É a primeira vez que o palhaço terapêutico vem a Curitiba. E além de conhecer o Hospital do Idoso, aceitou demonstrar algumas das técnicas ao lado do grupo Nariz Solidário, que faz visitas mensais aos pacientes do local. “Vejo que no Brasil, a terapia hospitalar infantil se desenvolveu de forma espetacular, mas no caso do idoso, ainda é um trabalho pouco personalizado e que exige sutilezas”, avalia Terrault.

Nos quartos e corredores do hospital, arrancaram sorrisos de pacientes, familiares e funcionários. Não à toa: distribuíram graça, piadas, beijos, simularam situações do mundo fora do hospital (até um casamento). “Gostei da visita. A gente se distrai um pouco, fica mais feliz”, conta a paciente Jovaldina Maria Santiago, 89 anos. “É bom saber que tem pessoas interessadas em cuidar do coração dos doentes. E contagia a gente também, que está só acompanhando”, disse a neta de Jovaldina, a professora Flávia Cristina Canan, 40 anos.