Ir para o conteúdo
Prefeitura Municipal de Curitiba Acessibilidade Curitiba-Ouve 156 Acesso à informação
Mobilidade ativa

Oficina debate melhorias na execução das calçadas de Curitiba

Ippuc realiza uma oficina de discussão do novo decreto de calçadas da cidade. Curitiba, 08/05/2025 Foto: Levy Ferreira/SECOM

As diversas interferências na execução de uma calçada acessível, segura e confortável nos centros urbanos foram discutidas no evento Caminhar na Cidade: Oficina de melhoria das diretrizes para as calçadas de Curitiba, promovido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), nesta quinta-feira (8/5). 

“Promover a escuta da comunidade é incentivar a construção participativa de uma cidade para todas as pessoas. Mobilizar a diversidade de olhares vai enriquecer ainda mais o processo e o resultado que será alcançado”, avalia Ana Zornig Jayme, presidente do Ippuc. 

Participaram do encontro, representantes de entidades envolvidas na temática, como associações profissionais de planejamento urbano ligadas à engenharia civil, arquitetura e urbanismo, além de organizações de proteção aos diretos de pessoas com deficiência, Ministério Público, Câmara de Vereadores, academia e a sociedade civil organizada. 

Para contribuir com as discussões, os participantes receberam conteúdo sobre mobilidade ativa, com a arquiteta Ariadne Samios, coordenadora de mobilidade ativa da WRI Brasil, instituto de pesquisa especializado em mobilidade urbana e sustentabilidade, e ainda sobre soluções baseadas na natureza, com a paisagista urbana Cecília Polacow Herzog. As contribuições coletadas serão avaliadas pela equipe técnica do Ippuc na revisão e atualização do Decreto 1066/2006, de construção das calçadas, e na finalização do manual ilustrado, elaborado para facilitar as consultas pelo executor.

“O debate enriquece a visão para o planejamento e permite ampliar ainda mais o universo  complexo da ocupação de um espaço urbano que precisa ser democrático, inclusivo e funcional para cidades sustentáveis”, disse Daniela Mizuta, diretora de Projetos do Ippuc.

A iniciativa da discussão ampliada com a sociedade foi bem recebida pelos participantes. “Quando um projeto atende as necessidades do portador de deficiência visual ou motora, todas as outras pessoas serão atendidas”, disse Daniel Seidl Fragoso, representante do Instituto Paranaense do Cegos (IPC). 

Até dia 30 de maio, o Ippuc ainda vai receber contribuições das instituições que participaram da oficina. Depois a equipe técnica vai sistematizar as propostas.