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<P align=left>A Prefeitura de Curitiba está construindo quatro pontes que vão mudar de forma definitiva a configuração do antigo Bolsão Salgado Filho, há muitos anos um dos pontos de maior congestionamento de trânsito na cidade. São três pontes na região do Colégio Medianeira, no mesmo sentido da Linha Verde, e uma na ligação da avenida à rua Plácido de Castro, no Guabirotuba.</P>
<P align=left>Juntas, elas formam um conjunto que vai permitir alargamento das pistas, travessia da Linha Verde em sentido único de trânsito, maior vazão das águas no rio Belém e implantação da estrutura viária de integração dos bairros Prado Velho e Guabirotuba, no binário PUC.</P>
<P align=left>Quem passa em meio à obra - que está sendo feita sem bloqueio do trânsito - já pode ter uma idéia do novo desenho viário na região. Iniciadas no mês passado, as obras estão sendo feitas em ritmo intenso. Em sistema de revezamento, os operários trabalham a quatro metros abaixo do nível de água, 24 horas por dia, sete dias por semana, fazendo as fundações. </P>
<P align=left>Quem passa pelas obras de madrugada, conta um operário, nem suspeita que tem gente trabalhando lá embaixo. Ambulância e pessoal especializado em atendimento médico também permanecem 24 horas no canteiro de obras. O trabalho na rocha do leito do rio é feito graças a um sistema de ar comprimido que, numa linguagem leiga, afasta a água do ponto onde o operário está trabalhando, dentro de campânulas, tubos amarelos que podem ser vistos da rodovia.</P>
<P align=left>Quando as fundações estiverem prontas, enormes peças de concreto serão removidas para dentro do rio na montagem da estrutura das pontes permitindo na seqüência a pavimentação que vai unificar as pistas e a ponte. Nas três pontes paralelas serão usadas 21 peças de 26 metros de comprimento, que pesam 30 toneladas cada.</P>
<P align=left>Sete peças de concreto, as primeiras a serem colocadas, foram moldadas no próprio canteiro de obras facilitando a remoção. O restante está sendo feito na própria empreiteira para não tomar espaço destinado ao trânsito. Quando a primeira ponte, que está sendo construída junto ao muro do Colégio Medianeira, estiver pronta, o trânsito seguirá pela pista direita, a ser implantada, para que a segunda ponte seja construída no ponto onde hoje passam os carros.</P>
<P align=left>A outra ponte em obras permitirá a ligação da rua Plácido de Castro, no Guabirotuba, com a Salgado Filho, no Prado Velho. Neste ponto, as pistas da Linha Verde serão mais elevadas para permitir a integração à nova ponte, construída numa cota mais alta, de 1,70 metro, para permitir maior vazão das águas do rio. Este é um dos pontos de cheias freqüentes, porque as galerias atuais que fazem as vezes de ponte no leito da antiga rodovia não dão vazão suficiente em dias de chuva mais intensa.</P>
<P align=left>Esta obra também vai permitir que o trânsito siga em linha reta e sentido único pela rua Imaculada Conceição, que foi ampliada em 600 metros, no Prado Velho, até a outra ponta da Salgado Filho, pela ponte já existente e que funciona - até que a obra esteja pronta - em mão dupla. Com a ponte nova, o sentido inverso, do Guabirotuba para o Prado Velho, também passará a ser feito em mão única, pela Salgado Filho. Ou seja, pela ponte velha, por onde passavam o trânsito da Salgado Filho, no Guabirotuba, vão passar os carros que estão na Imaculada Conceição, no Prado Velho. E pela ponte nova vai passar o tráfego da Salgado Filho do Guabirotuba para o Prado Velho.</P><B>
<P align=left>Horto -</B> Neste novo ponto de integração entre bairros na Linha Verde ficará também a estação PUC, uma das oito estações de transporte do primeiro trecho da nova avenida entre os bairros Pinheirinho e Jardim Botânico. Localizada a meio caminho entre o Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná e o campus Prado Velho da Pontifícia Universidade Católica, a estação dará acesso direto a um Horto Parque, previsto no projeto da Linha Verde.</P>
<P align=left>Integrado ao Horto Municipal Guabirotuba e aberto à visitação pública, o Horto Parque terá espaço para encontros técnicos e atividades de educação ambiental. Como parte do projeto de transformação da região também o Horto Municipal Guabirotuba está sendo reformado o que possibilitará a ampliação da produção de flores e forrações de 2 milhões para 2,5 milhões de mudas por ano.</P>
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