Casas e apartamentos dos Residenciais Parque Iguaçu, no Ganchinho, um grande projeto do programa habitacional de Curitiba, foram vistoriadas nesta quarta-feira (24) pela secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirella Prosdócimo, para verificar os aspectos de acessibilidade. Acompanhada do presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Ubiraci Rodrigues, Mirella aprovou o empreendimento no que diz respeito aos acessos.
“Fiquei bastante satisfeita com o que vi. O conjunto foi todo planejado antecipadamente com o projeto levando em conta as questões de acessibilidade, tanto nas áreas de circulação, como na entrada e interior das casas que serão habitadas por pessoas com deficiência”, disse Mirella.
O Residencial Parque Iguaçu está dividido em I, II e III, com um total de 1.411 unidades habitacionais. O empreendimento é resultado de parceria entre a Cohab e a Caixa Econômica Federal. Juntos, os Residenciais representam um investimento de R$ 63,5 milhões, financiados com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
O Parque Iguaçu I é composto por 416 apartamentos, enquanto o Parque Iguaçu II possui 352, ambos para atendimento de inscritos na fila da Cohab com renda até R$ 1,6 mil. Já o Parque Iguaçu III, formado 560 sobrados e 83 casas térreas, será destinado para a fila e também para reassentamento de famílias que vivem em situação de risco social em ocupações irregulares.
Das 83 casas térreas, 37 contam com adaptações para atender pessoas com deficiência. “Mesmo antes de ser uma exigência do Ministério da Cidades, Curitiba já garantia a reserva de uma reserva de 3% das unidades para cidadãos com deficiência. As com deficiências que envolvem mobilidade ficam com as casas adaptadas, enquanto as demais podem ser atendidas nos apartamentos”, explica o presidente da Cohab.
Vistoria
A vistoria começou pelo Residencial Parque Iguaçu III, nas casas com adaptações. Elas possuem rampas de acesso, portas mais largas e maior área interna, para facilitar a circulação de cadeiras de rodas. “A casa é ótima, contempla todas as necessidades das pessoas com deficiência”, afirma Mirella.
Em seguida foram avaliadas as condições de circulação nas calçadas do conjunto. “Tomamos o cuidado de garantir que todos os caminhos tenham inclinação máxima de 8%, para não impedir a movimentação de um usuário de cadeira de rodas sem ajudante. Além disso, todas as calçadas são de asfalto e com guias rebaixadas, para permitir o acesso de todos”, ressalta o engenheiro Miguel Murad, da construtora responsável pela obra. A secretária dos direitos da pessoa com deficiência classificou como excelentes as condições de circulação com cadeira de rodas nas calçadas do conjunto.
A vistoria terminou nos blocos de apartamentos dos Residenciais Parque Iguaçu I e II. “As entradas dos blocos não contam com degraus, mas sim com rampas de acesso”, explica Murad. As condições de circulação nos blocos e interior dos apartamentos também foram aprovadas por Mirella. “Muito bom de circular em qualquer das áreas do conjunto. Todos os envolvidos nesse projeto estão de parabéns pela qualidade alcançada”, finalizou.
Desde o lançamento do programa Minha Casa Minha Vida em 2009, já foram entregues em Curitiba 4.201 unidades habitacionais. Respeitando a cota de 3%, foram atendidos 126 pessoas com deficiência. Estão em obras outras 4.611 unidades, o que representa o atendimento de outras 138 famílias que contam com cidadãos com deficiência.