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Saúde

Novos ginecologistas dos Núcleos de Saúde da Família atuam nas unidades de saúde

Ginecologistas dos Núcleos de Saúde da Família já estão atuando nas unidades de saúde. Curitiba, 30/07/2014 - Foto: Divulgação

As equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) em Curitiba ganharam reforço de novos profissionais. Os grupos formados por fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos e profissionais de Educação Física há um mês contam com o reforço de ginecologistas, psiquiatras, pediatras, geriatras, infectologistas e fonoaudiólogos que já estão atuando nas 109 unidades de saúde de Curitiba.

Nesta quarta-feira (30), os 13 ginecologistas que passaram a integrar o Nasf se reuniram na Secretaria Municipal da Saúde para avaliar os encaminhamentos para especialistas para resolver algumas situações na própria unidade de saúde e, também, agilizar os casos de maior urgência.

De acordo com o diretor de Atenção Primária à Saúde, Paulo Poli, os ginecologistas estão gerenciando as filas de ginecologia geral, ginecologia cirúrgica, reprodução humana e infertilidade, além das solicitações de exames de ultrassom mamário,  pélvico e transvaginal. “Antes os encaminhamentos não passavam por avaliação criteriosa de um especialista para verificar se era realmente necessário e qual a sua urgência. Desde julho esses profissionais iniciaram esta avaliação, estão discutindo casos com os médicos das unidades de saúde para buscarem juntos o melhor tratamento para cada paciente”, explica.

Além do gerenciamento das filas, os ginecologistas também estão realizando o atendimento compartilhado com os médicos das unidades, educação permanente dos profissionais e quando identificada a necessidade ele mesmo fará a consulta da paciente. “Esses profissionais não são a porta de entrada nas unidades de saúde, não terão agenda de consultas na recepção, mas representam um apoio próximo e acessível para cada equipe da unidade básica”, ressalta Poli.

O médico ginecologista Cesar Rossi trabalha há 10 anos na rede municipal de saúde e está atuando no Nasf em cinco unidades de Santa Felicidade. “A tendência natural é que os médicos que atuam nas unidades básicas de saúde sejam generalistas e os especialistas fiquem para dar o suporte quando necessário. Neste primeiro mês já conseguimos resultados importantes”, disse.