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Meio Ambiente

Museu de História Natural identifica nova espécie de peixe

A descoberta de uma nova espécie de lambari no rio Iguaçu, em Balsa Nova, Região Metropolitana de Curitiba, e a sua descrição é um dos assuntos da nova edição da revista científica Neotropical Ichthyology da Sociedade Brasileira de Ictiologia. Curitiba, 07/10/2005 Foto: Orlando Kissner/SMCS
<P align=justify><FONT size=2>A descoberta de uma nova espécie de lambari no rio Iguaçu, em Balsa Nova, Região Metropolitana de Curitiba, e a sua descrição é um dos assuntos da nova edição da revista científica <I>Neotropical Ichthyology</I> da Sociedade Brasileira de Ictiologia. O trabalho científico do biólogo Vinícius Abilhoa, do Grupo de Pesquisas em Ictiofauna do Museu de História Natural de Curitiba, revela que, apesar do crescimento, a região está preservada. Esta é a primeira vez que o Museu descreve uma nova espécie. </FONT></P> <P></P> <P align=justify><FONT size=2>"Quanto mais preservada é uma região, maior é a chance de surgirem novas espécies", explica Abilhoa, ao informar que acredita que outras espécies poderão ser descritas futuramente. De acordo com o biólogo, estudos como este já deram ênfase às espécies grandes, mas atualmente as pequenas são valorizadas. "Isto nos dá a noção de como está a biodiversidade, porque os peixes dependem da floresta mais próxima", afirma.</FONT></P> <P align=justify><FONT size=2>O trabalho foi realizado durante dois anos e teve a participação de sete pessoas, entre pesquisadores e estagiários. As características do lambari encontrado foram observadas com base em informações que o Grupo de Ictiofauna já tem a respeito das 15 espécies existentes no Rio Iguaçu. A partir de informações já disponíveis sobre as espécies existentes foram analisados vários aspectos, entre eles as características ósseas do novo peixe.</FONT></P> <P align=justify><FONT size=2>Para que o estudo fosse publicado a revista científica enviou o trabalho para outros especialistas, chamados referis, que avaliaram o conteúdo e a relevância dos dados. Só depois disso o estudo é publicado. </FONT></P><B> <P align=justify><FONT size=2>Tota - </FONT></B><FONT size=2>O nome escolhido para a espécie descrita pelo especialista responsável pelo Laboratório de Peixes do Museu é <I>Astyanax totae, </I>em<I> </I>homenageia a pesquisadora Adelinyr de Moura Cordeiro, que fez parte da equipe do Museu e manteve durante muitos anos a coleção de peixes, que está sendo organizada pela atual equipe. </FONT></P> <P align=justify><FONT size=2>Formado por duas palavras latinizadas, conforme as regras que devem ser seguidas por qualquer cientista, o primeiro nome refere-se ao gênero <I>Astyanax</I>, um tipo de lambari, o segundo traz a homenagem a Adelinyr, que é conhecida pelo apelido de Tota.</FONT></P> <P align=justify><FONT size=2>Tota fez vários levantamentos nas bacias hidrográficas do Estado e é uma das autoras do livro "Catálogo de Peixes da Bacia do Rio Iguaçu", editado pelo Instituto Ambiental do Paraná.</FONT></P> <P align=justify><FONT size=2></FONT></P> <P align=justify><FONT size=2>&nbsp;</FONT></P></FONT>