Nos dois primeiros anos da gestão do prefeito Rafael Greca, a Prefeitura retomou o planejamento, tirou os projetos do papel e possibilitou o início de várias obras.
Pela melhoria do transporte público, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) retomou, já no primeiro ano de governo, projetos estruturantes abandonados pela gestão anterior e em 2018 colocou em operação o Ligeirão Norte-Sul, do Terminal Santa Cândida à Praça do Japão. Também garantiu a aprovação dos projetos e os recursos para que, em breve, a linha chegue ao Terminal Capão Raso e, na sequência, ao Pinheirinho.
A implantação do Ligeirão no Eixo Leste-Oeste também teve andamento. Os projetos e recursos foram aprovados juntos ao governo federal.
Mobilidade
A Prefeitura encaminhou neste ano a licitação e assinou a Ordem de Serviço para a construção do eixo de transporte no trecho final da Linha Verde, do Solar ao Atuba.
Também foi encaminhado o processo de licitação para as obras do novo terminal do Tatuquara e, com a aprovação dos projetos, garantidos recursos federais para a reconstrução dos terminais Campina do Siqueira e Hauer e a revitalização do Terminal Vila Oficinas.
A trincheira da Mário Tourinho, no Seminário, também faz parte das obras de melhoria do transporte. A Prefeitura também deu início às obras das alças de acesso do Viaduto Pompeia à BR-116, na região do Tatuquara, para integrar aquela importante área da cidade.
Recuperação socioambiental
O Ippuc também deu início ao projeto Bairro Novo da Caximba, uma grande intervenção de recuperação socioambiental para o extremo sul de Curitiba, na Área de Proteção Ambiental da Bacia do Barigui, onde o rio se encontra com o Iguaçu.
Idealizado pelo prefeito, o pré-projeto foi desenhado pelo Ippuc e apresentado à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para a análise da viabilidade de financiamento.
A intervenção na região do Caximba envolve a relocação de famílias de áreas alagadas e a recuperação de áreas passíveis de urbanização.
Além da retirada das famílias das áreas de risco, as ações contemplam a implantação de um dique de contenção de cheias e construção de um parque linear, urbanização da faixa edificável, adequação viária e implantação de infraestrutura de transporte, saneamento e abastecimento de água e energia elétrica.
A Prefeitura busca investimentos de R$ 250 milhões de organismos internacionais para a continuidade.
Recuperação urbana
Em tempo recorde, o Ippuc projetou e a Prefeitura entregou o Restaurante Popular do Capanema, próximo à Rodoferroviária.
Também finalizou o projeto que permitiu a revitalização da estrutura externa do Mercado Municipal. E avançou na recuperação urbana do Centro com o programa Rosto da Cidade.
Fazenda Urbana
Construído em conjunto pelo Ippuc e a Secretaria Municipal do Abastecimento no primeiro ano de gestão, o projeto da Fazenda Urbana de Curitiba está agora em fase final para a implantação em uma área de 4.435m² ao lado do Mercado Regional do bairro Cajuru.
A fazenda urbana será mantida com o que há de mais moderno em modelos de plantio e uso de energias renováveis - eólica e solar e reaproveitamento de água de chuva para a irrigação - e bioenergia.
A estrutura será incorporada a um complexo que já tem o Centro de Distribuição do Armazém da Família, o Mercado Regional do Cajuru e a Rua da Cidadania.
Uso do Solo
Após um ano e meio de elaboração, foi encaminhada à Câmara Municipal, em 1º de agosto, a Mensagem de Lei 034/2018 com a proposta da nova Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo.
No processo de revisão da Lei de Zoneamento foram feitas audiências públicas e também workshop com a participação de lideranças de entidades de classe e de associações de moradores, profissionais de arquitetura e engenharia e vereadores.
Mais de mil sugestões foram encaminhadas nas audiências e pela internet, pelo portal da Lei de Zoneamento no site da Prefeitura.
São 239 artigos de uma legislação simplificada, alinhada às regras mundiais de urbanismo e aos interesses da cidade.
Plano Cicloviário
Como parte do Plano Setorial de Mobilidade, retomado em 2017 para a atualização, o Ippuc deu início à formatação do Plano Cicloviário. A meta é consolidar uma malha cicloviária com 400,5 km. É quase o dobro da extensão atual.
A intermodalidade é o que define a construção de novas estruturas cicloviárias na cidade para favorecer a integração do transporte público aos demais modais.
Em julho de 2018, a Prefeitura entregou 3,5 km de ciclofaixa na Avenida Manoel Ribas, e há mais 10 km de estrutura cicloviária projetados.