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Meio Ambiente

Imagens de satélite são usadas para gestão urbana de Curitiba

Imagens de satélite são usadas para gestão urbana de Curitiba. Além da precisão de 50 centímetros, imagens do Geoeye pode calcular rapidamente desde índice de área verde até construção de cada lote. Curitiba, 21/06/2010 Foto: Maurilio Cheli/SMCS

As imagens de cada lote da cidade, com os mínimos detalhes registrados - árvore, rio ou córrego, edificação ou qualquer objeto maior que 50 centímetros - estão agora ao alcance dos técnicos e fiscais da Prefeitura de Curitiba. São imagens do satélite Geoeye, um dos mais avançados sistemas de monitoramento para gestão territorial disponíveis, adquiridas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, e que serão disponibilizadas para os servidores municipais de todas as áreas.

Além da alta resolução espacial, com uma precisão de 50 centímetros, a vantagem do novo sistema, diferente dos outros métodos usados até então, é o processamento digital das informações, que elimina cálculos e comparações manuais. "Ganhamos velocidade de trabalho e maior precisão", diz o chefe do Geoprocessamento da Secretaria do Meio Ambiente, Luiz Miguez.

Com o sistema, os técnicos podem praticamente entrar em cada lote da cidade para avaliar as informações espaciais das imagens, como vegetação, área construída e até se existe córrego no lote. Além do aspecto visual preciso, o sistema faz cálculos de acordo com a necessidade de cada técnico. Com esse nível de detalhamento, o recurso tecnológico será disponibilizado para todos os setores da Prefeitura, principalmente Finanças e Urbanismo.

Um dos primeiros produtos gerados pelo novo sistema será a atualização do mapa com o índice da área verde de Curitiba. O trabalho que no método antigo levaria no mínimo 6 meses para ficar pronto, será feito em no máximo um mês.

O mapa da área verde será detalhado com informações dobre maciços florestais, arborização viária, áreas públicas e privadas e outros elementos separadamente. As imagens serão usadas também para fiscalização e licenciamento ambiental.

"É possível comparar imagens num determinado período e ver o que mudou nesse tempo dentro de um lote. Caso seja constatadas alterações na vegetação ou em outro aspecto do terreno, a fiscalização é acionada diretamente para o endereço", explica Miguez.

Os dados do Geoeye podem ser usados para acompanhar o aumento na área construída de cada lote, permitindo a Prefeitura atualizar dados de cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). "O sistema processa a área construída, e o técnico pode confrontar a imagem com os dados do lote registrados na Prefeitura, e se houver sinal de aumento de área construída, um fiscal vai diretamente no lote verificar", diz Miguez.