Aprender a lidar com um tipo mais moderno de armamento para patrulhar as ruas – a pistola - é um dos objetivos da capacitação de 120 horas que a Guarda Municipal oferece a profissionais da corporação.
“Assim, quando substituirmos os revólveres, nosso pessoal estará apto a usar as novas armas”, diz o coordenador técnico do Gabinete de Gestão Integrada da Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito, Wagnelson de Oliveira, responsável pelo treinamento.
A capacitação para o uso de diferentes armas integra a grade de qualificação anual pela qual passam todos os guardas municipais. “O número de ocasiões em que precisamos usar a arma é mínimo. A meta é não atirar”, salienta Oliveira.
O revólver ainda predomina nos coldres dos cerca de 1,3 mil integrantes da corporação, mas metade dos guardas já está capacitada para usar pistola e 25% fazem uso deste modelo — e nennhum guarda incorpora o equipamento sem passar pelo treinamento. “É uma arma com maior poder de fogo e manuseio mais fácil e preciso, daí a substituição gradativa”, explica Oliveira. Enquanto o revólver dispara seis projéteis que precisam ser recarregados um a um, a pistola possui um carregador com capacidade para 15 disparos e aparelho de pontaria que facilita a mira no alvo.
Para a guarda municipal do Grupo Tático de Motos (GTM) Gisele Rosângela dos Santos Bretas, o treinamento é oportuno. “Mesmo enquanto não usarmos a arma para proteger melhor o cidadão, esse conhecimento já será útil. Afinal, podemos encontrar e ter que desmontar e transportar esse tipo de pistola com segurança”, diz Gisele, que está há 24 anos na corporação.
Com metade do tempo na carreira, o guarda municipal Caio Vieira concorda. “É mais seguro para nós, que manuseamos o equipamento, e para a população”, avalia.