Nesta sexta-feira (13/6), integrantes da Guarda Municipal de Curitiba (GMC), da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDT), participaram de curso da Polícia Científica do Paraná (PCP).
A instrução teve como foco atendimento em cena de crime, isolamento da área e cadeia de custódia (identificação de provas), já que em muitos dos casos os guardas municipais são os primeiros a chegar ao local. Pela manhã, os participantes receberam instruções sobre os procedimentos padrões utilizados no estado do Paraná. No período da tarde, foi realizada uma atividade prática com a simulação de um local de crime.
A parceria para a realização do curso entre as instituições é inédita no Brasil e visa fortalecer a integração das duas forças de segurança, aprimorando os conhecimentos técnicos dos guardas municipais.
Segundo o secretário municipal de Defesa Social e Trânsito, Rafael Ferreira Vianna, o curso é de utilidade prática para os servidores, visto que a cadeia de custódia é um dos temas mais relevantes na persecução penal e que mais influenciam, posteriormente, no processo criminal.
“Os guardas municipais de Curitiba fazem diversos flagrantes e atendimentos em locais de crime e é fundamental que eles entendam a importância do isolamento da cena e da cadeia de custódia. Essas parcerias são essenciais, tendo em vista que permitem uma integração entre as forças de segurança e buscam o conhecimento com aqueles que mais entendem de determinada área na segurança pública”, disse Vianna.
O diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki explicou a importância da cadeia de custódia, que é um dos requisitos básicos para a manter a integridade da prova. “Para nós é fundamental que todos os agentes que atuam na fase externa na cadeia de custódia estejam capacitados para a legislação vigente.”
Para o supervisor Aparecido Carlos de Oliveira, que participou da capacitação, o curso é fundamental para lidar com as ocorrências do cotidiano. “O curso vai nos oferecer vários ambientes de simulação, permitindo vivenciar na prática situações que enfrentamos nas ruas”, destacou.