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Nutrição

Garrafa pet é alternativa para armazenar alimentos

Voluntários do Curso de Educação Alimentar, organizado pela Secretaria Municipal de Abastecimento, descobrem alternativa para armazenar alimentos: em garrafas plásticas. Curitiba, 09/05/2006 Foto: Luiz Costa/SMCS
<P class=MsoBodyText2 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></FONT></SPAN>&nbsp;</P> <P class=MsoBodyText style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Voluntárias do curso de educação alimentar organizado pela Secretaria Municipal de Abastecimento descobriram uma nova maneira de conservar alimentos: em garrafas plásticas. A novidade foi apresentada na manhã desta terça-feira (09), no refeitório da Rua da Cidadania do Boa Vista, pelas donas de casa Regina Coelho e Sandra Mara. Elas demonstraram a técnica de armazenar feijão em garrafas plásticas de refrigerantes. “Foi uma surpresa, que demonstra como a troca de experiências incentiva a criatividade das pessoas”, diz a nutricionista Zilá Giacomini, orientadora do curso.<BR><BR><I><o:p></o:p></I></FONT></P> <P class=MsoBodyText style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">O processo consiste em esterilizar as garrafas, secá-las e colocar uma cabeça de alho com casca no fundo e na abertura de cada recipiente. Colocam-se os grãos de feijão, depois de retirar impurezas. Enquanto a dona de casa enche a garrafa, bate o recipiente na mesa para ajeitar o alimento e retirar o ar entre os grãos. Depois, fecha a garrafa e coloca uma etiqueta com a data de validade do produto e a data de armazenagem do alimento. As voluntárias aconselham guardar as garrafas de dois a três anos, no máximo.<BR><BR></FONT></P> <P class=MsoBodyText style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">As voluntárias usam a técnica há anos e testaram a eficácia em locais diferentes da cidade. “Uma vez por mês reunimos as mulheres da nossa comunidade para ensinar essa nova maneira de guardar alimentos por dois ou três anos”, explica Regina Coelho. “Eu tenho um espaço em casa só para armazenar alimentos que são mais baratos em determinado período; como o milho da pipoca, por exemplo. Comprei mais barato e já tenho estocado para as festas juninas”, diz Regina. “É possível armazenar alimentos durante a safra ou quando podemos comprar com desconto ou em promoção nos mercados e feiras. <BR><BR>Guardamos feijão, arroz, milho sabendo que não irão estragar. Assim podemos até fazer economia em épocas de dificuldade”, afirma Sandra Mara.<BR></FONT></P> <P class=MsoBodyText style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Para a nutricionista Zilá Giacomini, é importante ter uma reserva de alimentos em casa, cuidadosamente limpos e armazenados. “É relevante consumir alimentos saudáveis, conhecendo a procedência, o valor nutritivo e cuidando com a higiene durante a armazenagem do produto”, diz ela.</FONT></P> <P class=MsoBodyText style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">&nbsp;<o:p></o:p></FONT></P> <P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align=center><B><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Alimentação Saudável<BR><BR><o:p></o:p></FONT></B></P> <P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Técnicas para transformar cascas, talos e sementes em pratos saborosos e nutritivos. Congelamento correto de alimentos, produtos de época e orçamento familiar são temas que compõem o novo curso de Educação Alimentar elaborado pela Secretaria Municipal do Abastecimento. O curso, direcionado a capacitar lideranças comunitárias e formar multiplicadores, é uma reformulação do projeto Nutrição, e acontece todos os dias da semana nas nove regionais da cidade.<BR><BR></FONT><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A seleção da turmas e os locais das aulas são determinados pelos gerentes regionais do Abastecimento. “Depois de capacitados, essas pessoas se transformam em voluntários da alimentação saudável, repassando para as suas comunidades o que aprenderam nas aulas teóricas e práticas”, afirma a nutricionista Zilá Giacomini, da Prefeitura de Curitiba. <BR><BR></FONT></SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Entre uma fornada e outra de pães integrais, as turmas, formadas por no máximo 20 pessoas, aprendem a função dos grãos para a saúde ou a história do alimento. Neste módulo são preparadas receitas a base de farinha integral, aveia e linhaça. <BR><BR></FONT></SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Segundo a nutricionista Zilá Giacomini, antes da reformulação, o curso - voltado apenas ao reaproveitamento integral dos alimentos -, tinha um caráter mais prático, não se preocupando tanto com as informações a respeito das funções dos alimentos no organismo, rotulagem dos produtos, épocas apropriadas para compra de determinados alimentos e armazenagem segura. <BR></FONT></SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"><BR>“O curso ficou mais participativo, baseado na troca de experiências. Ensinamos as noções básicas para uma boa alimentação, mas também ouvimos dos participantes o quê eles querem aprender”, diz Zilá. Cada turma tem quatro dias específicos de aula no mês. “O intervalo dá tempo para que os alunos apliquem em casa ou na comunidade o que aprenderam, e assim os ensinamentos não ficam maçantes”, afirma.<o:p></o:p></FONT></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT size=3><FONT face="Times New Roman">&nbsp;<o:p></o:p></FONT></FONT></P>