Cinquenta supervisores participaram nesta terça-feira (28), do 1º Fórum de Supervisores da Guarda Municipal de Curitiba. O evento foi realizado no Centro de Formação e Desenvolvimento Profissional da Guarda Municipal, no bairro Pinheirinho. Líderes de equipes passaram por atualização e participaram de grupos de discussões das políticas de segurança da Secretaria Municipal da Defesa Social.
O secretário da Defesa Social, Rene Roberto Witek, ministrou palestra sobre o desenvolvimento gerencial dos supervisores. “Por estar em contato direto com os guardas, o supervisor precisa se capacitar e estar sempre atualizado para conduzir da melhor maneira toda a equipe. As palestras elucidam e provocam reflexão e discussão sobre os problemas atuais da GM. Se eles souberem conduzir a equipe, certamente vão atingir os objetivos”, explicou Witek.
O diretor da GM, inspetor Vanderson Cubas, observa que o encontro é importante para a integração dos supervisores e resgate dos princípios de liderança. “Não basta chefiar, temos que dar exemplos. O Fórum resgata e reforça alguns valores e princípios, apresentando propostas aos supervisores para que melhorem o atendimento à população de Curitiba,” disse.
Ao final das palestras, os participantes apresentaram o resultado das discussões em grupo. Convidado pela Secretaria da Defesa Social, o diretor da Escola Superior de Polícia Civil do Paraná, Rogério Antônio Lopes, proferiu a palestra “O chefe, o líder e o cara da crise; qual deles você é?”, reforçando a necessidade da qualificação dos profissionais da área da segurança. “O objetivo aqui é contribuir com o trabalho muito bom que vem sendo feito pela Guarda Municipal de Curitiba, no sentido de melhorar o que é levado à comunidade, capacitando e profissionalizando cada vez mais o guarda municipal”.
O supervisor Paulo Fonseca, um dos idealizadores do 1º Fórum de Supervisores da Guarda Municipal de Curitiba, destaca que o encontro resgata a importância de compartilhar o conhecimento adquirido. “Somos multiplicadores. Os supervisores precisam de capacitação para poderem estar à frente de um grupo e para que os guardas tenham a expectativa de serem comandantes, com responsabilidade e integridade”, concluiu Fonseca.
“É preciso que sigamos as ações de maneira técnica para que a população receba um trabalho cada vez melhor e, consequentemente, o supervisor e a equipe que estejam no local desenvolvam esse trabalho com a maior segurança possível”, ressaltou o supervisor do Grupo de Operações Especiais (GOE), Renato Alves de Lima, que integra a corporação há 24 anos.