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Solidariedade

FAS acolhe primeiros voluntários do programa FAS o Bem dispostos a transformar vidas

Trinta pessoas que se inscreveram para atuar como voluntárias na Fundação de Ação Social (FAS) participaram nesta sexta-feira (4/7) da primeira reunião de acolhida do programa FAS o Bem. Lançado em 29 de abril, o programa tem como objetivo organizar e valorizar o voluntariado na rede de assistência social de Curitiba, conectando quem quer ajudar com quem mais precisa de apoio na cidade.

O encontro foi realizado na sede da FAS e contou com a presença de representantes da equipe técnica da fundação, que apresentaram a política de assistência social, a estrutura da instituição e os programas complementares, como o Disque Solidariedade, o Cuidando de Quem FAS e o próprio FAS o Bem, responsável por gerenciar as ações voluntárias.

Na abertura da reunião, a superintendente da FAS, Melissa Cristina Alves, falou do entusiasmo e do reconhecimento ao novo grupo de voluntários. “A FAS tem um trabalho exemplar e é uma alegria enorme receber pessoas dispostas a contribuir com essa missão. A presença de vocês aqui representa a doação do tempo, da experiência e da solidariedade de cada um. Somos gratos por essa escolha”, afirmou.

Vagas para todos os perfis

A coordenadora de Gestão do Trabalho e Educação Permanente da FAS, Ana Luiza Suplicy Gonçalves, destacou a amplitude da atuação da fundação, com mais de cem unidades espalhadas pela cidade que atendem públicos diversos, de crianças a idosos.

“Temos diferentes frentes de trabalho e vagas para perfis variados. O voluntário pode escolher onde melhor se encaixa, de acordo com seus interesses e disponibilidade”, explicou Ana Luiza.

O coordenador do Disque Solidariedade, Helton Stais, aproveitou o momento para apresentar o serviço, que recebe, faz a triagem e organiza todas as doações feitas pela população. Ele ressaltou a importância do trabalho voluntário especialmente durante a Campanha do Agasalho.

“Nesse período, o volume de doações aumenta bastante. Atualmente, temos apenas sete colaboradores para a triagem das roupas, por isso o apoio dos voluntários é fundamental para manter a agilidade na distribuição às famílias em vulnerabilidade”, comentou.

Como participar

O programa FAS o Bem segue as diretrizes da Lei Federal nº 9.608/98 e está aberto a maiores de 18 anos, com ou sem experiência, que queiram contribuir com as ações da assistência social em Curitiba.

Para participar, é necessário preencher um formulário de inscrição disponível no site da FAS. Após o cadastro, a equipe entra em contato com a pessoa interessada, que será convidada a participar de uma reunião de acolhida como a desta sexta-feira. Nesse encontro, o voluntário conhece melhor o funcionamento da FAS, indica áreas e públicos de interesse e, em seguida, será convocado a visitar a unidade onde deseja atuar.

Para formalizar a participação, assina-se o Termo de Voluntariado e é elaborado, junto com um profissional da fundação, um plano de atuação conforme as habilidades e disponibilidade do participante.

As atividades oferecidas aos voluntários são diversas: vão desde oficinas de música, dança, idiomas, teatro e artesanato até ações lúdicas com crianças, apoio a eventos, atividades educativas e triagem de doações. Algumas funções não exigem experiência, enquanto outras requerem comprovação de conhecimento específico.

Histórias que inspiram

Estudante de Psicologia, Isabella Félix Marques, 19 anos, foi uma das participantes da reunião. Ela contou que tem familiaridade com ações voluntárias. “Durante sete anos fui escoteira e fazíamos visitas ao Asilo São Vicente de Paulo. Agora, quero voltar a ajudar e contribuir de uma forma mais organizada”, disse. “Um professor da faculdade, que atua como voluntário, também me inspirou. E foi até por meio de uma ferramenta de inteligência artificial que conheci o programa da FAS.”

A curitibana Regina Santos Valente, 53 anos, também esteve presente. Recentemente, ela já havia colaborado com o Disque Solidariedade e agora quer ir além. “Quero atuar em uma unidade de acolhimento, especialmente com mulheres em situação de rua. Já vivi um momento difícil e sei o quanto a ajuda de alguém pode fazer diferença. Quero retribuir tudo o que recebi e oferecer apoio a quem está passando por isso agora”, disse emocionada.

De São Paulo, o barbeiro Marcelo Marchiori, 40 anos, pretende usar sua profissão para fazer a diferença. “Passei por situação de rua por mais de um mês e fui atendido por um Cras. Agora quero retribuir. Com meus serviços de corte de cabelo, quero levar autoestima e bem-estar para crianças, adolescentes e adultos”, afirmou Marcelo.

Faça parte do FAS o Bem

Mais informações estão disponíveis no site da FAS ou pelo e-mail voluntariado@curitiba.pr.gov.br.