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Direitos Humanos

Ensaio fotográfico com imigrantes marca Dia do Refugiado

Representantes de imigrantes de oito países que vivem e trabalham em Curitiba participaram, na tarde desta sexta-feira (19), de um ensaio fotográfico em comemoração ao Dia Mundial do Refugiado, comemorado todo dia 20 de junho. Curitiba, 20/06/2015 FOTO: MAURILIO CHELI

Representantes de imigrantes de oito países que vivem e trabalham em Curitiba participaram, na tarde desta sexta-feira (19), de um ensaio fotográfico em comemoração ao Dia Mundial do Refugiado, comemorado todo dia 20 de junho. Alemanha, Angola, Equador, Espanha, México, Polônia, Portugal e Ucrânia tiveram dois representantes de cada um dos países. Este foi o terceiro ensaio realizado pela Assessoria de Direitos Humanos e Igualdade Racial da Prefeitura, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), com o objetivo de promover ações de cultura em Direitos Humanos. O primeiro ensaio foi realizado com artistas negros e o segundo com representantes LGBTs.  

“Os ensaios fotográficos pretendem promover a formação de uma nova mentalidade para o exercício da solidariedade, do respeito à diversidade humana e do combate às violações de direitos humanos, em consonância com o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3)”, explicou o assessor de Direitos Humanos da Prefeitura, Igo Martini. O assessor disse ainda que a Assessoria tem planejado e realizado ações de visibilidade para o combate à discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, racismo, xenofobia e religiosidade, entre outras.

Relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), divulgado nesta sexta-feira (19), mostra que o deslocamento global provocado por guerras, conflitos e perseguições atingiu um nível recorde e está acelerando rapidamente. De acordo com o relatório, no fim de 2014, esses deslocamentos atingiram 59,5 milhões de pessoas, contra 51,2 milhões em 2013 e 37,5 milhões há uma década.

Há várias décadas, Curitiba tem sido local de destino para imigrantes e refugiados vindos de diversas partes do mundo e por razões diversas. Aqui encontram apoio e muitos acabam se estabelecendo e até formando famílias. “Viajei tanto já, mas em Curitiba me senti tranquilo, acabei ficando e tive filho com uma brasileira”, conta Marco Capistrano, que integra o grupo musical Mariachis. Ele é mexicano e está há 18 anos em Curitiba. O imigrante equatoriano Diego Maldonado está na capital há seis anos e também sobrevive de suas apresentações musicais. “Viajo para outras cidades também, mas Curitiba é como voltar para casa”, concluiu o músico.

Capistrano e Maldonado integraram o grupo que participou do terceiro ensaio fotográfico. Os ensaios com artistas e grupos vulneráveis prosseguem até o final do ano. As imagens vão compor uma exposição no fim do ano em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro.