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Laboratório de ideias

Educação maker estimula o pensamento criativo

Educação maker estimula o pensamento criativo.

 

O que é a educação maker - que em inglês significa fazer -, sua diferença com o método tradicional de ensino nas escolas e quais os benefícios que traz para os estudantes. Esses foram os temas debatidos no encontro maker promovido pelo Fab Lab da Prefeitura de Curitiba, nesta quinta-feira (22/7).

A educação maker propõe novos espaços de aprendizagem e faz com a escola se torne um lugar para a experimentação e prática do conhecimento. Para o fundador do Projeto House Maker, que tem como foco o trabalho com robótica alternativa, o desenvolvimento do cérebro e do pensamento criativo são os principais benefícios que a educação maker pode proporcionar a crianças e adolescentes. 

“Todo mundo aprende colocando a mão na massa e a educação maker permite que isso aconteça”, explica Fagundes, que também é pedagogo da rede estadual de ensino e professor de Robótica do Núcleo Científico e Altas Habilidades da Prefeitura de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana.

Materiais simples

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a educação maker não precisa de equipamentos caros e laboratórios exclusivos para que possa ser colocada em prática, segundo Ailton da Silva, físico e engenheiro formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que também participou do encontro virtual.

“Muitas escolas criam barreiras por achar, erroneamente, que o movimento maker precisa usar materiais caros. A cultura maker leva para a escola outros conceitos mais importantes como o fazer, compartilhar e participar”, diz.

Segundo Ailton, que é fundador do Projeto Maker, os materiais usados são apenas um viés para se chegar ao que propõe a educação maker, e para isto vale até mesmo o papel, papelão e massinha. “O uso de materiais simples também pode ajudar a desenvolver muitas habilidades e competências.”

O gerente do Fab Lab, Cleverson Fuzeti, que intermediou o encontro maker, destacou que também estimula, inicialmente, o uso de materiais mais simples no laboratório municipal. “No desenvolvimento de um projeto, a ideia é testar possibilidades até chegar a uma ferramenta digital, como uma impressora 3D, corte à laser”, explicou.

Fuzeti destacou que a cultura maker é desenvolvida há vários anos nas escolas da rede municipal de ensino de Curitiba e que, mais recentemente, vem sendo estimulada cada vez mais pelo Liceu de Ofícios e Inovação, lançado na gestão do prefeito Rafael Greca.

Encontro

O Encontro Maker faz parte da programação do Fab Lab e é promovido mensalmente para apresentar à comunidade conteúdos relacionados à cultura do faça você mesmo e a fabricação digital.

O evento foi transmitido e está gravado nos canais da FAS e do Vale do Pinhão no YouTube e pode ser acessado nos links https://www.youtube.com/watch?v=937CC2HQOXc e https://www.youtube.com/watch?v=tQnuVGguUQ0, respectivamente.

Fab Lab

Inaugurado em março de 2019, o Fab Lab da Prefeitura de Curitiba, é uma iniciativa da FAS e da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e está integrado ao Vale do Pinhão.

O espaço funciona como um laboratório de fabricação digital e prototipagem no qual estudantes, empresas e a comunidade podem compartilhar conhecimentos e colocar em prática projetos e ideias inovadoras.

As máquinas de prototipagem estão à disposição da população com apoio de instrutores orientadores sobre o uso dos equipamentos e sua aplicação. O laboratório conta com equipamentos modernos, como impressoras 3D, equipamento de corte e gravação a laser, router CNC, fresadora de bancada, plotter de recorte, equipamento eletrônicos (osciloscópio, gerador de função, fonte ajustável, estação de solda) e ferramentas em geral.

Em função da pandemia da covid-19, o atendimento no Fab Lab acontece apenas por agendamento. Contatos podem ser feitos pelo telefone (41) 3221-2421 ou pelo e-mail fablab@curitiba.pr.gov.br.

O laboratório fica na Avenida Prefeito Maurício Fruet, 2.150 – 1º piso da Rua da Cidadania Cajuru.