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Memória afetiva

Eduardo Pimentel cola a figurinha do Bondinho na edição especial do álbum do Zequinha

Prefeito Eduardo Pimentel recebe familiares do ilustrador Nilson Müller e participa da colagem simbólica da figurinha nº 5 do álbum especial do Zequinha, que ficará disponível na Biblioteca Pública do Paraná. Curitiba, 06/11/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

Nesta quinta-feira (6/11), o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, recebeu em seu gabinete a visita de Nilson Mueller Filho e Kátia Mueller, filho e nora do ilustrador Nilson Müller, criador das figurinhas do Zequinha. O prefeito foi convidado a colar a figurinha de número 5, com a imagem do Bondinho da Rua XV, no Centro, em uma edição especial do álbum que, depois de completa, ficará disponível para a comunidade na Biblioteca Pública do Paraná.

“Bela oportunidade, como prefeito, colar a figurinha do Bondinho, tão tradicional na Rua XV. O álbum é um documento histórico, sem dúvida, que toda a população terá acesso quando estiver na biblioteca”, afirmou o prefeito.

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Já o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marino Galvão, colou a figurinha com a imagem do Teatro Guaíra.

A cidade do Zequinha

O novo álbum do Zequinha traz 300 figurinhas selecionadas de referências culturais e lugares emblemáticos da cidade. A ideia é que personalidades da cidade colem as figurinhas e deixem uma dedicatória ao lado.

“Nosso objetivo agora é fazer com que essa edição especial se torne um documento com a assinatura de 300 curitibanos, que ficará na Biblioteca Pública do Paraná. É uma maneira de perpetuar esse personagem tão querido”, disse Kátia Mueller.

História do Zequinha

A história das Balas Zequinha começou a ser escrita em 1928, quando Francisco Sobânia, um dos irmãos proprietários da fábrica curitibana A Brandina, foi a São Paulo para se especializar na fabricação de chocolates. Na capital paulista, tomou contato com as balas Piolim, que traziam a figura do famoso palhaço.

De volta a Curitiba, a ideia foi adaptada e surgiu o Zequinha, palhaço paranaense, com uma série de 30 temas. O personagem caiu no agrado popular e, no auge do sucesso, teve centenas de temas.

Os irmãos Sobânia venderam a patente nos anos 1940, que passou para outras mãos nas décadas seguintes. Até meados da década de 1960, as figurinhas continuaram a ser colecionadas e ainda eram usadas nos jogos de bafo. Com o tempo, as figurinhas saíram de circulação. Apostando na lembrança que o personagem deixara na população, em 1974 houve uma tentativa de resgatar o famoso palhaço, mas a ação não teve sucesso.

A retomada da popularidade aconteceu em 1979, quando o Governo do Paraná lançou uma campanha de arrecadação na qual notas fiscais eram trocadas por álbuns e figurinhas do Zequinha. O ilustrador Nilson Müller foi contratado para atualizar o personagem. A campanha foi um sucesso e se estendeu por vários anos.