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Reinserção social

Desenvolvimento Humano leva livros e curso para acolhidas de comunidade terapêutica

Tratamento da dependência química para mulheres Revi Borda do Campo, São José dos Pinhais. Curitiba, 13/11/2025 Foto: Levy Ferreira/SECOM

A secretária municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH), Amália Tortato, conheceu o Centro de Recuperação Feminina Restaurar Vidas (Revi) nesta quinta-feira (13/11). Foi a primeira visita ao local, que fica em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, e acolhe mulheres empenhadas em vencer a dependência química encaminhadas também pela Prefeitura de Curitiba.

Para marcar a data, Amália entregou cerca de 100 livros para a biblioteca do Revi. As obras foram doadas por servidores da SMDH. 

A secretária também anunciou a oferta de vagas no curso de preparação de bolachas caseiras, em dezembro, no Setor de Orgânicos do Mercado Municipal. O curso decorre de parceria entre a Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), com a articulação do Departamento de Políticas sobre Drogas da SMDH.  “Queremos que vocês se sintam bem e alcancem o sucesso no tratamento. Que esses livros e esse curso sirvam de estímulo a todas aqui”, disse.

A presidente do Revi, Sandra Alves Cavalcanti, agradeceu à secretária pelas oportunidades e observou que elas se somam à abordagem terapêutica de rotina. “Vamos organizar um Clube do Livro e, a partir da troca de impressões sobre a leitura, refletir sobre a experiência de vida de cada uma. Já o curso será uma ferramenta para aquelas que quiserem, no futuro, uma atividade econômica para o recomeço”, disse.

Rotina movimentada

O centro terapêutico tem capacidade para 24 acolhidas. No momento, recebe 19 mulheres de 18 a 59 anos, que podem permanecer de 6 a 9 meses em tratamento voluntário. Durante esse tratamento, explicou o psicólogo e responsável técnico pelo espaço, Maiquel Kreusch, elas passam por uma abordagem terapêutica multifuncional. “Isso abrange o resgate de valores proporcionado pelo exercício da espiritualidade, aspectos psicológicos e emocionais, biofísico (por meio da abstinência) e retomada de vínculos”, informou.

Além da rotina terapêutica, o cronograma de atividades das acolhidas também abrange prática física e de lazer, cuidados com o espaço comum, realização de cursos on-line e passeios. A reinserção social, com a retomada dos vínculos sociais, começa na metade do tratamento.