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2 anos de trabalho

De Ecocidadão a Geossítio, Meio Ambiente consolida e amplia programas

O programa Ecocidadão, de cooperativas de catadores e de separação de materiais recicláveis, vindos da coleta seletiva da cidade, conta acompanhamento e auxílio da Secretaria do Meio Ambiente. Foto: Thiago Andre Costa/SMCS

Em 2018  a área de Meio Ambiente consolidou outras importantes ações e programas, como Ecocidadão, reforço da manutenção do espaço público, ampliação da educação ambiental e criação de um geossítio de paleontologia na cidade.

O programa Ecocidadão, de cooperativas de catadores e de separação de materiais recicláveis, vindos da coleta seletiva da cidade, conta acompanhamento e auxílio da Secretaria do Meio Ambiente.  Hoje são 40 associações que representam cerca de mil pessoas na cadeia produtiva do lixo.

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Os associados foram os principais protagonistas das campanhas de mídia que o município desenvolveu para melhorar ainda mais a qualidade da separação dos resíduos na cidade. E carrinhadas, em que os catadores conversavam direto com a população a respeito da prática de separação, aconteceram em diversas regiões.

O lixo reciclável beneficia também as comunidades com a possibilidade da troca desse resíduo por alimento no Câmbio Verde, que no segundo semestre de 2018 ganhou mais um ponto de troca, no Conjunto Maringá, no Bairro Cachoeira. Já são 102 pontos em toda a cidade e 56 mil pessoas atendidas.

Melhorias no espaço público
Sem descuidar da manutenção dos cerca de 44 parques e bosques e 883 praças e jardinetes espalhados pelas dez administrações regionais de Curitiba, 2018 também teve muito trabalho de  revitalização de espaços importantes e bastante visitados pelos curitibanos e turistas.

O Parque Tanguá teve seu mirante pintado e com estrutura metálica renovada, além da nova ponte de madeira no lago, com asfalto novo para acesso até o túnel. O tradicional Passeio Público também recebeu intervenções.

Foram serviços de Limpeza e impermeabilização dos lagos, instalação de oito bombas novas para poços artesianos, revitalização geral da Ilha da Ilusão, readequação de espaços para melhoria na segurança, reforma sede da Guarda Municipal, pintura das edificações e novos equipamentos.

Outro endereço tradicional, a Praça Tiradentes, teve seu paisagismo revitalizado. A prefeitura deu início também à recuperação das calçadas de vidro – que contam a história do local. As equipes fizeram a limpeza e reinstalaram o sistema de exaustão.

Barigui, Barreirinha, Lago Azul, Tropeiros, Mané Garrincha, Yberê, Bosque Gomm e Erwin Groger também receberam intervenções.

Mais educação ambiental
Preocupação constante da Secretaria, a formação para a preservação do Meio Ambiente ganhou reforços importantes ao longo do ano. A reabertura da Sala das Araucárias, no Jardim Botânico, possibilitou a volta do atendimento de estudantes da rede pública e particular de ensino. Foram 2,7 mil alunos participantes.

A agenda da Educação do Jardim Botânico ainda abriu espaço para conversar com a comunidade, com a implantação do Comunidade no Jardim Botânico, que traz um tema diferente mensalmente, com plantio de árvores ao final das atividades. Em quatro encontros, cerca de 100 participantes conheceram mais sobre o trabalho no local, as abelhas nativas, entre outros assuntos.

Nas ações gerais da Secretaria, mais de 20 mil adultos e quase 3 mil crianças foram impactadas pelos projetos como o Olho D’água, palestras, plantios comunitários e outras atividades. Já no Zoológico de Curitiba, apenas o Centro de Educação Ambiental atendeu mais de 200 mil pessoas. 

Fauna remota
A preservação da pré-história e do que restou de animais extintos que viveram onde hoje está Curitiba ganhou espaço em 2018. Um decreto garantiu criação do Parque Paleontológico Formação Guabirotuba – Geossítio de Curitiba, na CIC, próximo ao Contorno Sul. Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie), o parque vai ocupar 160 mil metros quadrados e fica às margens da BR-277

A infraestrutura do centro de exposições, jardim educativo e apoio para os pesquisadores devem ser concluídas até o final de 2019. Nesta região está o último remanescente da chamada Formação Guabirotuba, onde foram encontrados fósseis de vertebrados e invertebrados que permitem o estudo da evolução da fauna da América do Sul. Entre os fósseis estão os ancestrais de tatus e preguiças.