Técnicas de patrulhamento, de procedimentos operacionais e de defesa pessoal. Isolamento de local de crime. Segurança patrimonial. Combate a incêndio e primeiros socorros. Os 100 guardas municipais - 91 de Curitiba e nove de Mandirituba - que integram a 29ª turma do curso de formação da corporação precisam ser aprovados nesses e em diversos outros módulos, antes de assumirem um posto de trabalho.
Até o mês de julho, eles passam por 760 horas-aulas de disciplinas teóricas e práticas, além do estágio supervisionado. A aprovação em todas as fases do curso é obrigatória para que o profissional esteja credenciado a integrar a Guarda Municipal.
Toda a organização e desenvolvimento do curso são coordenados pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional da Guarda Municipal, sob direção do inspetor José Carlos Felipus Costa.
“Os alunos são divididos em três turmas e a maior parte das aulas são ministradas por profissionais do nosso quadro efetivo da Guarda Municipal”, conta Felipus.
Além de técnicas de abordagem a pessoas suspeitas e a prática de tiro, os alunos têm aulas sobre direitos humanos. Há, também, várias matérias de fundamentos jurídicos, como direito constitucional, penal e processual. A legislação especial engloba Lei Maria da Penha, legislação e educação ambiental, legislação e educação de trânsito.
"Durante o curso de formação, os guardas têm os primeiros contatos com a filosofia e os princípios da função que vão exercer, assim como as formas de atuação. Atualmente, a Guarda não cuida apenas do patrimônio público. A corporação está mais próxima do cidadão, com presença em ruas, parques, praças, escolas e unidades de saúde", acrescenta o secretário de Defesa Social e Trânsito, Guilherme Rangel.
Situações de emergência
Integrantes da Defesa Civil ministram disciplinas para que os novos guardas estejam aptos para socorrer o cidadão em situações de emergência, como princípio de incêndio, mal súbito, alagamento ou destelhamento.
“O guarda municipal está em contato direto com a população e é uma referência para socorro e apoio, não apenas ocorrências de segurança pública. Esses princípios e noções repassados ao longo do curso permitem que o profissional preste um suporte básico até a chegada da ambulância ou dos bombeiros”, explica Rodrigo Alípio, um dos instrutores e integrantes da Defesa Civil.
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