A Prefeitura de Curitiba vai buscar se adequar às normas do Ministério da Saúde que contemplam a parceria das comunidades terapêuticas no Sistema Único de Saúde (SUS) e na assistência social para o tratamento da dependência química.
As regras fazem parte da nova política de saúde mental do Governo Federal, aprovada pela Comissão Intergestora Tripartite – que inclui os ministérios da Saúde, Justiça e Desenvolvimento Social – no final do ano passado, com o objetivo de aumentar o número de vagas no serviço.
A determinação para Curitiba se adequar às novas normas partiu do prefeito Rafael Greca, na tarde desta segunda-feira (17/9), em reunião junto com a presidente da FAS, Elenice Malzoni, o vereador Thiago Ferro e o presidente da Organização Não-Governamental Cruz Azul, Rolf Hartmann.
A entidade Cruz Azul, fundada na Suíça, tem a finalidade de ajudar dependentes do álcool e de outras drogas, seus familiares e outras pessoas afetadas direta ou indiretamente, além de assessorar e apoiar Comunidades Terapêuticas.
“As novas normas contemplam as comunidades de qualquer distinção, não importando a linha ou corrente religiosa para a realização do trabalho. Eu sou a favor”, disse o prefeito. Hartmann colocou-se à disposição do município para informações sobre o trabalho.
Participaram da reunião, ainda, o advogado Leandro Martins de Souza e Thiago Mocelin, da Federação Paranaense das Comunidades Terapêuticas (Compacta).